quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Deixe Jesus entrar em sua vida

"A esperança cristã é a espera certa da felicidade eterna"

(Santo Tomás de Aquino).


Esta é a ordem de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Assim como temos de viver este mandamento de Jesus, que é “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, temos de realizar essa ordem do Senor. Temos de levar a Palavra a toda pessoa humana, sem exceção. Às vezes achamos que essa ou aquela pessoa – como uma prostituta, um drogado, um favelado, um rico... – não vai se deixar tocar por Deus; não vai se converter. Criamos de antemão dificuldades e julgamentos.

Quem nos disse que este merece a salvação e aquele não?

Da mesma forma, muitas vezes, pensamos que as pessoas precisam deixar de fazer coisas más para depois se aproximarem de Deus. Mas o que ocorre é o contrário: é preciso encontrar-se com Deus para então abandonar o pecado. Foi o que aconteceu com São Paulo, com Maria Madalena, Zaqueu e com tantos outros santos, conhecidos ou não.

Seja você quem for, seja qual for seu problema, se Jesus entrar em sua vida, ela será toda mudada. Ele não o acusa, como não o fez com ninguém retratado no Evangelho, mas o chama de volta. Entregue sua vida a Ele agora.


Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

Fonte: C.N.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Amar, mas na dose certa...

O amor real promove, não aprisiona
O amor é um bem em si mesmo, mas, pode tornar-se prejudicial se o mesmo acontecer de maneira desordenada.
Amar é uma possibilidade confiada a todo ser humano. E é certo que todos amam algo na vida: uns amam coisas ruins e destrutivas, outros realidades boas, alguns amam aprisionando, outros tornando livre o ser.
O amor, quando ausente de tempero “na medida certa” angustía e faz sofrer.
Todo amor precisa concentrar em si a capacidade de decidir sempre pelo bem, mesmo quando esse não se constituí como a opção mais cômoda e agradável.
O amor maduro compreende que é preciso se doar aos poucos, pois afeto em excesso sufoca e não atraí sobre si o devido respeito.
Para amar bem é preciso começar em si. Quem não se respeita e não tem sensibilidade para compreender os próprios limites, não poderá respeitar e compreender o outro.
Quem não respeita o espaço de seus sagrados silêncios, confiando-os a outros, terá demasiada dificuldade para definir sua própria identidade.
O amor, para ser leal, precisa respeitar os limites que compreendem os espaços onde o coração descansa sem se conceituar.
O amor só é concreto quando antes de nos doarmos aos outros, conseguimos compreender e definir claramente nossa própria identidade.
Quem abre mão do que é para agradar a outros vive em profunda “alienação”.
Quem não se assume em sua singularidade, naquilo que gosta e que não gosta, não poderá amar com qualidade.
Aquele que se desprende da própria dignidade e personalidade, vive toda a vida “representando para ser aceito”.
Só podemos ser amados sinceramente quando assumimos, e somos assumidos integralmente em nossa verdade, naquilo que realmente somos.
Amor sem pessoalidade, sem respeitar e ser respeitado, é um amor destemperado.
Amar, sem tornar o outro cada vez mais livre, é uma maneira de camuflar um egoísmo que busca se afirmar a custa de um outro coração.
O amor real promove, não aprisiona.
O amor se faz perceber em uma relação, onde, cada vez mais, nos tornamos abertos a outras pessoas e não fechados naqueles que amamos.
O perfeito amor nos lança para frente, para o relacionamento com outras pessoas, e não nos reduz em nossa capacidade relacional.
Nas paginas do nosso coração o conceito de amor não pode se confundir com o de posse... pois, a liberdade é pressuposto essencial na relação onde o amor resolve fazer sua morada.
O amor fechado está destemperado, e com certeza ocasionará diversos dissabores.
Amar da maneira certa dá trabalho, mais, com certeza “vale a pena”. Quando o ser ama realiza o que é, realizando-se enquanto ser.
Amar com têmpero e na dose certa, faz um bem enorme e dá mais qualidade ao viver.
Precisamos compreender que todos somos capazes de amar e sermos amados. Quando no coração existe disposição, o amor firma seus passos e constrói sua própria estrada, trazendo um novo sabor a todas as coisas.
Não tenha medo de trilhar tal caminho, onde perdas ensinam e escolhas formam, e permita que o amor ensine, retirando os excessos, a força de seu dom.

Fonte: C.N.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

DNJ parou a Estação Ferroviária da Leopoldina...

Neste domingo, 28 de outubro, às 9h da manhã, mais de 600 jovens desembarcaram na antiga Estação Ferroviária da Leopoldina (Centro-RJ), em um momento de grande evangelização, no DNJ - Dia Nacional da Juventude, este ano com o tema: "É MISSÃO DE TODOS NÓS: DEUS NOS CHAMA EU QUERO OUVIR A TUA VOZ".

Este é um evento realizado anualmente pelas Arquidioceses, reunindo jovens de todos os Vicariatos.


O dia foi cheio, e a programação começou com a carreata de Nossa Senhora da Penha e saudação à santa.

As apresentações teatrais arrebentaram e a Banda Bom Pastor deu um show, levantando todo o público jovem presente.

Ao meio dia (12h), Pe. Nelson celebrou a Santa Missa, derramando benção aos jovens.


Pe. Gleuson parou o evento com a poderosa Adoração ao Santíssimo. Suas palavras tocaram e emocionaram a todos, proporcionando um momento de reflexão para os jovens, sobre suas escolhas e decisões de acordo com os planos de Deus. Ao término da Adoração, Pe. Gleuson caminhou com o Santíssimo, numa linda procissão, entre os Jovens.

O DNJ também convocou o jovem, a refletir à luz do evangelho, as questões que enfrentamos hoje relacionadas a violência, ao aborto, a desobediência e o comprometimento dos jovens no lado religioso.

"JUVENTUDE: VEM e SEGUE-ME"...Essa foi a mensagem que o DNJ deixou para que os Jovens pudessem refletir e decidir sua caminhada junto ao Senhor Jesus.

BREVE HISTÓRICO
Tudo começou quando a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o ano de 1985, o Ano Internacional da Juventude. Como gesto concreto a Pastoral da Juventude do Brasil assumiu a celebração do dia. Em 1986 aconteceu o primeiro DNJ que teve como tema Juventude e Terra e o lema Construindo a Terra Prometida. Desde então, o DNJ acontece no último final de semana de outubro. Esse dia é marcado por manifestação de milhares de jovens em todo país, para celebrar como Igreja a vida da juventude, o momento de revermos nossa caminhada e a reflexão de idéias para a construção da civilização do amor.

Por Danielle Cristine

domingo, 28 de outubro de 2007

Liturgia 28/10/2007

XXX Domingo do Tempo Comum - Ano C

Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo

e confiou-nos a palavra da reconciliação


A Palavra que a liturgia deste XXX Domingo do Tempo Comum ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.


A primeira leitura
define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.


O Evangelho
define a atitude correta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.


Na segunda leitura,
temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo - a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Por que rezar sempre é muito difícil?

São Padre Pio de Pietrelcina ensina que quem reza muito se salva; adverte que quem reza pouco está em perigo e vocivera que quem não reza se perde.
São indicações mostrando que a vida de oração é uma terrível batalha e, de fato, o mesmo ensina o Catecismo da Igreja Católica. Oração é batalha espiritual!
Para quem enfrenta dificuldades é de grande valia buscar ajuda, conversando com alguém, para se comprometer com mais força, jamais se deixar ser confundido com a ausência de emoções, e seguir duas regras de ouro, entre tantas: rezar mesmo sem ter vontade alguma e compreender que quanto menos rezamos, menos temos vontade de rezar.
Jamais pare na dificuldade! Ela é apenas sinal da batalha!

Seu irmão,
Ricardo Sá

Fonte: C.N.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Será que eu sei amar!?

Sabe demonstrar amor quem se aplica a descobrir o que o outro precisa para se sentir amado.

Mais importante do que amar é fazer com que o outro experimente este amor. Isto significa que - para que o amor aconteça - a gente não ama com o amor que a gente tem; amamos com o amor que faz o outro ser amado. É por isso que ninguém é igual e, que cada amor é uma exclusividade!


Fonte: C.N.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A Palavra de Deus mudou minha vida!

Posso lhe dizer que foi a Palavra de Deus que mudou a minha vida. Olhando para minha história percebo o quanto ela já fez em mim. Foi a partir do meu Batismo no Espírito Santo que comecei a ter gosto por ela. Eu a comi, a mastiguei, a digeri e a ruminei como um alimento. A minha vida de oração ganhou “sabor e conteúdo”; minha pregação mudou; tornei-me ousado nas coisas de Deus. E os efeitos começaram a contagiar outras pessoas. Hoje ela [Palavra de Deus] é como o sangue em minhas veias. Está aí a Canção Nova: a TV, a Rádio, a Internet, a Comunidade, os acampamentos... Maravilhas do Senhor têm acontecido na vida de milhares de pessoas no Brasil e em outros países. Tudo por causa da força da Palavra Deus.

Sei que posso dizer para aqueles que têm me ouvido – como afirmou São Paulo aos coríntios: “Tornai-vos meus imitadores, como eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11,1). Digo sinceramente a você: tenho sido incansável!
O que seria da Canção Nova se ela não tivesse sido edificada sobre a rocha (cf. Mateus 7,24) que é a Palavra de Deus? Posso afirmar: muitas chuvas e ventos nos sacudiram... Mas nós resistimos!

Por isso, peço para você a mesma graça que temos vivido: o Batismo no Espírito Santo. E desejo e peço que você também descubra o tesouro que é a Palavra de Deus, e nela construa a sua casa.

Na certeza de quem experimentou as promessas do Senhor e deseja que elas se concretizem em sua vida também!

Seu irmão,


Monsenhor Jonas Abib
Fonte: C.N.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Mudemos nossa ótica

Reflexão


Nesta vida passamos por sofrimentos e provas, mas o importante é não perder a visão de que "tudo concorre para o bem dos que amam a Deus". Se fecharmos o nosso coração quando o sofrimento bater à nossa porta, e nos revoltarmos com Deus, não perceberemos as suas visitas, e nem o que Ele quer nos falar.

Se olharmos com esta ótica, de que o sofrimento nos amadurece na fé e nos leva a Deus e aos irmãos, faremos sempre o ato de vontade de amar, mesmo em meio às lutas e provas do dia-a-dia.

Não podemos reger a nossa vida pelo que nos acontece, mas pela Palavra, que nos ensina que Deus conhece todas as coisas e sabe o que é melhor para nós.

Vivamos, hoje, o abandono na vontade de Deus, permitindo que Ele seja o Senhor da nossa vida.

Tenha uma ótima semana e que Deus lhe abençoe!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DEUS NÃO DESISTE DE Nós

Você já se deu conta de que Deus nunca desiste? Se ainda não havia percebido, observe o mundo ao seu redor.

Se você amanhece triste, Deus lhe oferece o canto dos pássaros, antes mesmo do amanhecer, pois seu canto sonoro se faz ouvir quando a noite ainda não se despediu por completo.

Se você se sente só no mundo, Deus lhe acena com inúmeras oportunidades de conhecer pessoas e fazer novas amizades, desfazendo essa sensação de abandono.

Para aqueles que não gostam dos dias chuvosos, o Criador enfeita as folhas verdes com pequenas gotas brilhantes, como querendo mostrar que a chuva tem seus encantos e belezas.

Para quem não gosta dos dias quentes, Deus oferece o espetáculo dos insetos alados, em graciosa dança, a dizer que o verão tem sua graça.

Aos Seus filhos que não apreciam os dias frios do inverno, Deus mostra as noites mais limpas e cravejadas de estrelas e os dias de céu mais azul, de todas as estações.

Deus nunca desiste...

Se você ainda hão havia percebido essa realidade, comece a olhar ao seu redor. Há muitos motivos para você acreditar que o criador está sempre fazendo o máximo para que você perceba seu empenho. Só no dia de hoje, quantas mostras da ação de Deus não se podem contemplar?!

Se, para você, o dia parece inútil, as situações sem graça e os problemas sem possibilidade de solução, pare e observe melhor.

Você notará uma árvore lhe oferecendo sombra, uma flor lhe dando perfume, um pássaro cantando para você, uma borboleta lhe convidando a bailar..., porque Deus nunca desiste.

Ainda que a morte se apresente como vencedora da vida... Mesmo que se diga o ponto final da relação de amor que nos une a outros seres... Ainda que se proclame devastadora de sentimentos e capaz de aniquilar sonhos...

Não se deixe levar por essa farsante cruel... Porque do outro lado do túmulo a morte será desmascarada, porque Deus nunca desiste... e a vida segue estuante.

O Criador tem planos de felicidade para você... E jamais desistirá, enquanto você não tomar posse dessa herança que lhe foi destinada. Essa herança está depositada no íntimo de cada um de nós, e mesmo que os milênios se escoem, que nos pareça que jamais a conquistaremos, um dia a felicidade será realidade...

Deus nunca desiste...

Ainda que no dia de hoje você não tenha nenhuma conquista significante, que a tristeza lhe ronde as horas, que a alegria pareça distante e a esperança esteja de férias...

Deus nunca não desiste.

Quando o hoje partir e nada mais restar de suas horas, Deus lhe acenará com um novo dia, e novas oportunidades surgirão para que você dê mais um passo na direção da felicidade efetiva.

E se esta existência não for suficiente para você atingir a felicidade suprema, ainda assim Deus não desistirá... Uma nova oportunidade irá surgir... uma nova existência lhe será oferecida... E novamente teremos a prova de que ...

Deus nunca desiste.

E se Deus não desiste é porque ele ama cada filho Seu...

E se assim é, porque você, que é herdeiro desse Pai amoroso e bom, irá desistir?

Pense nisso e observe os acenos divinos em cada convite da vida para que você jamais deixe de caminhar na direção da Luz porque ...

Deus,nunca desiste de nós!!!

domingo, 21 de outubro de 2007

Liturgia 21/10/2007

XXIX Domingo do Tempo Comum - Ano C
A palavra de Deus é viva e eficaz,
pode discernir os pensamentos e intenções do coração


A Palavra que a liturgia deste XIX Domingo do Tempo Comum nos apresenta convida-nos a manter com Deus uma relação estreita, uma comunhão íntima, um diálogo insistente: só dessa forma será possível ao crente aceitar os projetos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos, acreditar no seu amor.

O Evangelho sugere que Deus não está ausente nem fica insensível diante do sofrimento do seu Povo… Os crentes devem descobrir que Deus os ama e que tem um projeto de salvação para todos os homens; e essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus.

A primeira leitura dá a entender que Deus intervém no mundo e salva o seu Povo servindo-se, muitas vezes, da ação do homem; mas, para que o homem possa ganhar as duras batalhas da existência, ele tem que contar com a ajuda e a força de Deus… Ora, essa ajuda e essa força brotam da oração, do diálogo com Deus.

A segunda leitura, sem se referir diretamente ao tema da relação do crente com Deus, apresenta uma outra fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem: a Sagrada Escritura… Sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o caminho da vida plena, ela deve assumir um lugar preponderante na experiência cristã.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Deus é você...

Só Deus pode criar,
mas você pode valorizar o que Ele criou,
Só Deus pode dar a vida,
mas você pode transmiti-la e respeita-la,
Só Deus pode dar a saúde,
mas você pode orientar e guiar,
Só Deus pode dar a fé,
mas você pode dar o seu testemunho,
Só Deus pode infundir esperança,
mas você pode restituir a confiança ao irmão,
Só Deus pode dar o amor,
mas você pode ensinar o seu irmão a amar,
Só Deus pode dar a paz,
mas você pode semear a união,
Só Deus pode dar a alegria,
mas você pode sorrir a todos,
Só Deus pode dar a força,
mas você pode apoiar quem desanimou,
Só Deus é o caminho,
mas você pode indica-lo aos outros,
Só Deus é a luz,
mas você pode faze-la brilhar aos olhos dos seus irmãos,
Só Deus é a vida,
mas você pode restituir aos outros o desejo de viver,
Só Deus pode fazer milagres,
mas você pode ser aquele que trouxe os cinco pães e os dois peixes,
Só Deus pode fazer o que parece impossível,
mas você pode fazer o possível,
Só Deus se basta a si mesmo,
mas ele preferiu contar com você.

DEUS SEJA LOUVADO!!!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Tudo em nós deve refletir Jesus Cristo...


"Sei em quem pus a minha confiança" (2 Timóteo 1,12b).

O Senhor nos separou para si e para o seu serviço. Nós já não nos pertencemos mais: Somos de Deus! Isso significa que em tudo o que fazemos – trabalhando, conversando, andando, dormindo, estudando, pregando, comendo, enfim, tudo deve revelar que somos do Senhor e que pertencemos a Ele. Em tudo precisamos agir de acordo com a vontade divina e dar testemunho para nossos irmãos. Até mesmo nosso olhar, sorriso, modo de falar, agir e pensar têm de dar esse testemunho. Deus nos convida a manter viva em nós a sua Divina Presença em todos os dias de nossas vidas. Onde quer que nos encontremos, a presença do Senhor nos acompanha e nós precisamos refleti-la por meio de todas as atitudes e palavras. Não estamos sozinhos. Esta certeza nos ajuda a não termos medo, porque Nosso Deus é um Deus vivo e presente, que está ao nosso lado e caminha conosco. Todo cristão deve pôr Jesus Cristo no centro de todas as atividades que realiza, pois o nosso trabalho deve ser santificado, santificante e santificador. Nossa melhor oração é a vontade de Deus. Vamos fazer tudo, a partir deste dia, para que em nossas ações Ele se alegre conosco. Vamos conhecê-Lo cada vez mais, dá-Lo a conhecer e levá-Lo a todos os lugares e pessoas que pudermos. Isso é oração ao ritmo da vida! Isso é trabalho santificado e missão de todos os cristãos. Amém.


Por Monsenhor Jonas Abib
C.N.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O namoro acabou, e agora?

A sensação de desamparo poderá trazer machucaduras
No namoro, depois de algum tempo, é possível avaliar melhor o que realmente se espera do relacionamento. Algumas vezes, depois dessa avaliação, em razão dos motivos, os quais somente o casal tem suas justificativas, o namoro termina. Mesmo que não tenha dado certo, muitas outras coisas terão valido como experiência de vida.


Com o rompimento do relacionamento o que se pode fazer?

Nenhum rompimento parece saudável num primeiro instante, especialmente, quando o relacionamento parecia estável. A pessoa que acreditava viver ao lado do namorado (a) como futuro esposo (a), se vê desnorteado (a). Vê seus projetos desabando...

Pensando ter perdido o sentido da vida, a pessoa inconformada com a situação, pode até fazer promessas de ser diferente, numa tentativa de recuperar ou remendar o compromisso por mais um período.

A sensação de desamparo depois de algum tempo de convivência e todas as lembranças sobre o que foi vivido no relacionamento poderão trazer machucaduras, especialmente para aqueles que ainda se sentem apaixonados.

Se há um problema, há também uma solução!

Superados os momentos mais dolorosos, os ex-namorados terão que enfrentar o sentimento do vazio, de solidão que ficou. Na tentativa de preencher este espaço gerado pelo rompimento, a pessoa pode pensar que encontrar um novo namorado (a) seja a solução para o problema sentimental. Outros podem sentir medo de viver um novo relacionamento e voltar a se ferir.


Como se pode começar algo novo sem antes ter assimilado aquilo que foi vivido anteriormente?

Entender melhor o que somos, o que queremos e aprender a lidar com sentimentos, muitas vezes, desconhecidos em nós, como ciúme, posse, medo e insegurança pode ser a chave para compreender aquilo que esperamos daquele (a) que se põe ao nosso lado.

Numa relação, quer seja de amizade ou de namoro, se faz necessário identificar a importância da nossa participação, como também, perceber o vínculo da outra pessoa para com a gente e vice-versa. Acredito ser necessário ter consciência do real valor desse último relacionamento amoroso em resposta aos anseios nele projetado.

Analisar os prós e os contras a respeito de nossos impasses, se torna mais fácil quando conversamos com alguém sobre nossas dores, anseios e dificuldades. E as verdadeiras amizades nos auxiliam a entender um pouco mais sobre em que precisamos fundamentar nossos relacionamentos.

A participação e os conselhos de alguém que esteja fora dos nossos problemas e comprometida, verdadeiramente, com a nossa felicidade é sempre de grande ajuda, podendo ser o nosso remédio.


C.n.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Casar-se para quê?

Talvez o maior desafio esteja em
não admitir a necessidade de mudança

Interessante constatar que em raras situações de nossa vida temos a ajuda incondicional de alguém para atingirmos objetivos comuns desejados. A vida conjugal exige que ambos estejam sempre abertos a viver a graça do sacramento com a participação integral do outro. Entretanto, muitas pessoas relatam experiências negativas a respeito do casamento e culpam-se uns aos outros... Mas, se o sucesso do casamento depende do esforço de ambos, para o insucesso, certamente, a recíproca também é verdadeira, isto é, ambos foram desatentos em questões relevantes no casamento.

Se depender dessas pessoas, o conselho para aqueles que têm intenção de se casar seria o de fugir para o lugar mais distante que possam encontrar. Desculpas e justificativas para se viver o concubinato são várias, desde a falta de condições financeiras para se fazer uma festa até o medo de dividir os bens que possuem. Algumas pessoas preferem, muitas vezes, morar juntas ao invés de oficializar o compromisso com o outro. Outras até acham que se vierem a se casar poderá não dar certo o convívio como no concubinato.

Casais, que já celebraram bodas de ouro em seus matrimônios, testemunham que, apesar de viverem tanto tempo juntos, sempre se surpreendem com um novo comportamento a respeito do cônjuge diante de uma situação inusitada. Um exemplo é quando a calma costumeira do marido ou da mulher evapora-se porque aquilo que se pretendia fazer não teve o resultado esperado. Outro exemplo acontece quando um dos cônjuges passa a ser mais ranzinza com o decorrer dos anos ou quando a esposa implica com a posição da tampa do vaso sanitário (dependendo da esposa ainda deseja que o vaso esteja sempre tampado) etc. Essas são particularidades do convívio que vão se despontando e certamente serão mais um novo processo de adaptação para ambos, na tentativa de restabelecer a harmonia. A disposição para tal flexibilização será tão duradoura quanto o tempo de vida de um dos cônjuges.


Não existe coisa pior para alguém do

que se sentir infeliz no casamento

A perfeição no casamento vai sendo conquistada pelo casal – que nas suas diferenças – busca aperfeiçoar-se por causa do outro. As diferenças que o marido encontra na personalidade da esposa poderão ser os meios de crescimento para ele. Às vezes, o fato de a mulher ser mais calma em tomar decisões poderá ser o meio para o marido aprender a desenvolver a prudência nos atos e vice-versa. Dessa maneira, algumas dificuldades serão facilmente contornadas; outras, exigirão um pouco mais de esforço para se adequar às novas surpresas da vida conjugal.

Assim, os impasses conjugais nos convidam sempre a rever os motivos pelos quais nos fizeram optar pelo matrimônio. Recordar esses momentos não significa buscar motivos para desistir do compromisso assumido ao perceber, por exemplo, que por tantos anos fulano ainda não aprendeu a levantar a tampa do vaso sanitário, mas para recobrar, sobretudo, os momentos difíceis nos quais a presença e a ajuda do outro foram fundamentais no apoio para que juntos superassem os problemas.

Talvez o maior desafio – que poderá se tornar intransponível na vida conjugal – seja a dificuldade em não admitir a necessidade de mudança de hábitos e a falta de cumplicidade para alcançar o sucesso do relacionamento.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Pai, torna-me vigilante...

"Senhor Jesus,
torna-me atento e vigilante
no discernimento da vontade do Pai,
para que eu possa em tudo realizar a vocação
com que Ele, desde sempre, me quis e amou.
Na hora da dúvida e da provação
dá-me a certeza de não estar só,
mas de saber e querer-Te próximo,
para viver contigo a minha oferta,
seguindo-Te humilde e confiadamente
no serviço da Tua Igreja e do mundo.
Amém!"

domingo, 14 de outubro de 2007

Liturgia 14/10/2007

XXVIII Domingo do Tempo Comum - Ano C
Em tudo dai graças; porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco


A Palavra de Deus deste XXVIII Domingo do Tempo Comum mostra-nos, com exemplos concretos, como Deus tem um projeto de salvação para oferecer a todos os homens, sem exceção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alienação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena.

A primeira leitura apresenta-nos a história de um leproso (o sírio Naamã). O episódio revela que só Jahwéh oferece ao homem a vida e a salvação, sem limites nem exceções; ao homem resta acolher o dom de Deus, reconhecê-l’O como o único salvador e manifestar-Lhe gratidão.

O Evangelho apresenta-nos um grupo de leprosos que se encontram com Jesus e que através de Jesus descobrem a misericórdia e o amor de Deus. Eles representam toda a humanidade, envolvida pela miséria e pelo sofrimento, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor, a sua salvação. Também aqui se chama a atenção para a resposta do homem ao dom de Deus: todos os que experimentam a salvação que Deus oferece devem reconhecer o dom, acolhê-lo e manifestar a Deus a sua gratidão.

A segunda leitura define a existência cristã como identificação com Cristo. Quem acolhe o dom de Deus torna-se discípulo: identifica-se com Cristo, vive no amor e na entrega aos irmãos e chega à vida nova da ressurreição.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Oração a Nossa Senhora da Aparecida

Senhora Aparecida, eu renovo, neste momento a minha consagração.
Eu vos consagro os meus trabalhos, sofrimentos e alegrias, o meu corpo, a minha alma e toda a minha vida.
Eu vos consagro a minha família! Ó Senhora Aparecida, livrai-nos de todo o mal, das doenças e do pecado.
Abençoai as nossas famílias, os doentes, as criancinhas.
Abençoai a Santa Igreja, o Papa e os bispos, os sacerdotes e ministros, religiosos e leigos. Abençoai a nossa paróquia, o nosso pároco.
Senhora Aparecida, lembrai-vos que sois Padroeira poderosa da nossa Pátria!
Abençoai o nosso governo.
Abençoai, protegei, salvai o vosso Brasil!
E dai-nos a vossa bênção.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Pedi e recebereis o que há de melhor


Hoje a Palavra do Senhor incentiva-nos a pedir a Deus o que Ele tem de melhor:

"Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lho pedirem!" (Lc 11,13)

Nossa Senhora, nas aparições em Mediugórie, fala-nos que pedimos muitas coisas a Deus, mas esquecemos de pedir o essencial: o Espírito Santo.

Da nossa parte, cabe-nos pedir incessantemente, porque o Senhor quer nos dar. Uma característica do Espírito Santo é pôr ordem nas coisas que estão em desordem.

Talvez haja áreas da nossa vida que estão numa profunda desordem, e necessitam muito da ação do Espírito de Jesus, portanto, peçamos ao longo de todo este dia que Ele ponha ordem e renove todas as coisas na nossa família, no nosso interior, no nosso trabalho, no nosso matrimônio, nos nossos relacionamentos...

Vinde, Espírito Santo, em auxílio das nossas fraquezas.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

QUANDO SE SENTIR SÓ...

Peça ao céu um pouco de silêncio
e procure conversar com a noite.
Faça de cada ilusão uma saudade repita mais de
mil vezes que tudo passou e porque passou.

Lá fora o ar pode estar pesado, mas o desejo a seguir ,
é amar, é respeitar, liberte-se dos preconceitos e
saia por aí, vai passear, ironize essa amargura e
faça dela uma sombra fértil,
tanto que não vale a pena pensar.

Não sinta receio de nada;
A vida é assim, tudo acaba...

Mas existe um amanhã de saída ,
do meio e da chegada, é sempre um amanhã
para hoje que é feito de aventuras.

Olhe-se no espelho e gaste tudo de bom que
você tem pra dar, aquele que viu, ouviu, adorou,
e mesmo aquele que sofreu.

Afirme-se no desejo de quem
sempre encontrará outros desejos
mais fortes, tudo é natural,
tudo partiu de dentro de nós.
E um dia em algum lugar existiu durante 20 minutos
um alguém que comparou e fez de você algo melhor.
Vibre com a lua, mas contra a tempestade.
Fique feliz por ainda saber sorrir ...
Vá! Levante a cabeça,
imponha no rosto uma expressão feliz, tudo é fácil.
Notou?
Abra a janela e preste atenção nos pássaros brancos
que voam no céu...

Tudo é paz, naturalidade e franqueza .
Porque esta melancolia?
Lembre-se de um sonho, de
alguém que está sempre ao seu lado,
mesmo você não estando e
sinta como é fácil ser feliz.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pensamento...

"O mundo em que vivemos é como o mar no qual navegamos; o homem é como um navio que navega e como todo capitão de navio procura uma boa bússola e um bom timão, assim também o homem que deseja chegar velozmente ao porto da glória deve ter uma intenção boa, pura e reta que, como boa bússola, aponte sempre ao centro, que é Deus, para fazer em todas as coisas sua vontade".

(Santo Antonio Maria Claret)

domingo, 7 de outubro de 2007

Liturgia 07/10/2007

XXVII Domingo do Tempo Comum - Ano C
A palavra do Senhor permanece eternamente,
esta é a palavra que vos foi anunciada

Na Palavra de Deus deste XXVII Domingo do Tempo Comum que nos é proposta, cruzam-se vários temas (a fé, a salvação, a radicalidade do “caminho do Reino”, etc.); mas sobressai a reflexão sobre a atitude correta que o homem deve assumir face a Deus.

As leituras convidam-nos a reconhecer, com humildade, a nossa pequenez e finitude, a comprometer-nos com o “Reino” sem cálculos nem exigências, a acolher com gratidão os dons de Deus e a entregar-nos confiantes nas suas mãos.

Na primeira leitura, o profeta Habacuc interpela Deus, convoca-o para intervir no mundo e para pôr fim à violência, à injustiça, ao pecado… Deus, em resposta, confirma a sua intenção de atuar no mundo, no sentido de destruir a morte e a opressão; mas dá a entender que só o fará quando for o momento oportuno, de acordo com o seu projeto; ao homem, resta confiar e esperar pacientemente o “tempo de Deus”.

O Evangelho convida os discípulos a aderir, com coragem e radicalidade, a esse projeto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação. Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer”.

A segunda leitura convida os discípulos a renovar cada dia o seu compromisso com Jesus Cristo e com o “Reino”. De forma especial, o autor exorta os animadores cristãos a que conduzam com fortaleza, com equilíbrio e com amor as comunidades que lhes foram confiadas e a que defendam sempre a verdade do Evangelho.

sábado, 6 de outubro de 2007

Coração Inquieto...

Fuja das inquietações do coração

Se perdermos a paz do coração, deveremos fazer tudo para recuperá-la. É importante saber que – por disposição do nosso Pai e Criador – nenhum acontecimento deste mundo é razão para que percamos ou turbemos a paz do nosso coração.

Sabendo que Deus está conosco, atravessaremos todas as tribulações com paz no coração e suportaremos, com a alma tranqüila, todas as amarguras e contrariedades desta vida.

Por isso, quando percebermos que alguma coisa começa a nos inquietar, não demoremos em tomar a arma da oração para a defesa. Uma garantia que temos contra as inquietações do coração é manter sempre a mente elevada para as coisas de Deus.

Peçamos, hoje, a Jesus, que nos conceda a graça de sermos homens e mulheres de paz.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O que é Adoração?

Colocar-se em silêncio interior não é fácil



Antes de mais nada, trata-se de aprender a se colocar na presença de Deus, simplesmente, com regularidade. Mesmo que não seja por muito tempo, deve ser uma ação diária.

Por que procurar a presença de Deus no silencio interior? Porque primeiramente Ele esta presente em nós, mesmo se não sabemos, mesmo se não o sentimos.

Colocar-se em silencio interior não é fácil, e menos ainda permanecer ali por alguns instantes. Não estamos acostumados. Isso pode nos parecer uma perda de tempo. Preferimos preenche-lo com barulho, até mesmo um “bom barulho” como os cantos de louvor, com instrumentos musicais. Desse modo fugimos da Adoração, e da graça da cura que ela traz ao nosso coração doente.

Há um tempo para o “louvor ruidoso e feliz”, um tempo para a pregação ou o ensino (formação), um tempo para o terço ou outra devoção completamente respeitável. Mas esses momentos não são de Adoração...

Um louvor pode introduzir a Adoração num segundo momento, tornando-se progressivamente calmo ate chegar a um completo silêncio. O Evangelho de Mateus 26, 6-13, trata de uma mulher que derrama um perfume de grande valor aos pés de Jesus. Os discípulos, indignados, reagem: “Para que esse desperdiçio?” Naquele momento, eles não tinham compreendido... Como nós provavelmente não compreendemos, ainda, a verdadeira Adoração...
Jesus lhes explica: “é de fato uma boa obra que ela realizou para comigo... pobres, vocês sempre terão, mas quanto a mim, vocês não terão para sempre”.

Conhecida por todos como pecadora, essa mulher ousa manifestar seu reconhecimento a Jesus. Ela “aproveita a presença de Jesus” para honrá-lo, agradecer-lhe à sua maneira, para adorá-lo, mesmo que, sem dúvida, ela não perceba que o adora, porque não sabe ainda em verdade que Ele é Deus.

Essa mulher, espontânea, de modo livre, aproveita o momento na presença de Jesus, mesmo que Ele pareça ocupado com outra coisa, para lhe mostrar seu amor e, mais ainda, para dar, à sua maneira, um aprova definitiva. Consagrar tempo para a Adoração é como derramar um perfume precioso sobre Jesus para lhe manifestar nosso amor.
C.n

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O amor não se define, vive-se


Todos nós devemos satisfazer nossos débitos para com os outros. Há um débito, contudo, que não pode ser saldado, que não se pode pagar de uma vez por todas ou a prazo fixo. É o débito do amor, que renasce continuamente em qualquer ocasião. De fato, o dever do amor ao próximo nos acompanha por toda parte e por toda a vida.

"Irmãos, não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei" (Rm 13,8.10).

A essência de tudo é o amor; ele não se define, vive-se. O importante é amar, e amar sem impor condições. Peçamos ao Senhor, neste dia, a graça de amarmos incondicionalmente.

Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso; fazei-nos viver o amor e a reconciliação.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Segurando Um ao Outro

A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes para atender viu um jovem entrar num quarto, inclinando-se sobre o paciente idoso em estado grave e disse-lhe em voz alta: "Seu filho está aqui".
Com grande esforço o velho abriu os olhos e a seguir fechou-os outra vez.
O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo, sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite ficou sentado ali, segurando a mão, sussurrando palavras de conforto ao velho homem.
Ao amanhecer o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo e ele partiu com uma expressão de paz no rosto marcado pelo tempo.
Em instantes a equipe de funcionários do hospital entrou no quarto para desligar as máquinas, remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a lhe dizer palavras de conforto, mas ele a interrompeu com uma pergunta: "Quem era esse homem?
"Assustada a enfermeira respondeu: "Achei que fosse seu pai."
"Não, não era meu pai, eu nunca o havia visto antes."
"Então por que você não falou nada quando o anunciei para ele?"
"Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui, e como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era o seu filho, resolvi segurar sua mão para que se sentisse amparado. Senti que ele precisava de mim".
Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos para ver e ouvidos para ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor.
É tão triste viver na solidão, é tão triste não ter com quem contar no leito de morte.
Se você tem um familiar enfermo aproxime-se dele, segure firme a sua mão, ofereça-se para lhe fazer companhia, ainda que por alguns minutos. Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar. Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança e se você não tem um familiar enfermo agradeça a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio.
Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena. Pense nisso e procure ser a companhia de alguém que precisa de você nesse exato momento. Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje, esperando que você segure a dele.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sexo no namoro?

Por melhor que seja o convívio isso ainda não confere ao casal


Em algumas culturas o fator que rege a decisão de se casar não cabe aos namorados, mas a outros interesses que favorecem as famílias envolvidas, como o pagamento de dotes – em forma de dinheiro ou outros bens. Em nossos dias, na cultura ocidental, após certo tempo de namoro, o casal decide por si mesmo o momento de se casar.

Casar-se significa muito mais do que ter alguém com quem dormir junto. A decisão dos namorados de se casar deverá estar fundamentada no desejo de comungar os mesmos propósitos. Entre muitos aspectos – que incidem nessa decisão – estão a preocupação com respeito à moradia, às condições financeiras necessárias para se começar a vida, à espiritualidade, especialmente se um dos cônjuges for de religião diferente, assim como com relação ao melhor momento de se conceber filhos, entre outros. Se como namorados o diálogo e a reconciliação já fazem parte de suas vidas, tais atitudes serão ainda mais exigidas do casal na vivência do matrimônio, pois a harmonia se torna mais fecunda quando todas as decisões são tomadas em conjunto.

Por melhor que seja o convívio entre os namorados, ou independentemente do tempo de namoro, não confere ao casal os mesmos direitos daqueles que estão vivendo o sacramento do matrimônio, ou seja, a intimidade sexual. O calor das paixões dos jovens casais, especialmente quando estes se encontram em lugares muito reservados, poderá levá-los a viver uma experiência íntima, regada por juras de amor, promessas de casamento ou talvez simplesmente fundamentada no desejo da realização de um prazer genital.

Muitos namorados não preparados psicológica nem emocionalmente vivem as conseqüências implícitas na relação sexual. Eles se tornam pais quando ainda não passam de adolescentes crescidos. Assustados com a inesperada surpresa, poderão esquecer-se das juras de amor eterno e da responsabilidade que diziam estar dispostos a assumir. E na tentativa de equacionar a questão de uma gravidez prematura, alguns casais tomam a decisão imatura de se casar, embora muitos vivam na dependência de seus pais, pois ainda estão estudando, não têm um trabalho ou na pior das hipóteses: nunca pensaram realmente na possibilidade de se casar com aquela pessoa.

Certamente, os planos para o futuro dos casais de namorados ou noivos são para o término de seus estudos, entre outras coisas. Para se evitar uma reviravolta em seus projetos de vida, melhor será conduzir o relacionamento na condição de viver o processo natural de conhecimento mútuo. Afinal se existe uma pretensão de se casar, penso ser também necessário buscar a amizade com os familiares de ambos os lados, aplicar-se reciprocamente nas descobertas de outros sinais importantes, que os auxiliarão no processo de encontrar o equilíbrio no relacionamento e desenvoltura para superar os conflitos pessoais.

Acredito que a antecipação dos acontecimentos poderá levar o casal a viver uma difícil experiência no casamento. Mesmo que a intimidade no namoro seja assumida como uma tendência natural aos olhos das pessoas mais liberais, busquemos entender que a realização e a plenitude de um amor maduro não florescem da explosão dos hormônios. Estas se darão na confirmação do compromisso que, no ápice da intimidade abençoada, marido e mulher se declaram – no silêncio das palavras – sua pertença incondicional ao outro.

C.n

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mensagem...

Respondeu-lhes Jesus: Tende fé em Deus.
Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito. Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas. (Marcos 11,22-26)