quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Castidade

Para se viver uma vida casta é necessário
a aprendizagem do domínio de si

O sexo tem um sentido muito profundo; é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Toda vez que o sexo é usado antes ou fora do casamento, de qualquer forma que seja, peca-se contra a castidade.

A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo (Catecismo da Igreja Católica - CIC §2345).

"E todo aquele que n'Ele tem esta esperança, se torna puro como Ele é puro" (1Jo 3,3). A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade do homem em seu ser corporal.

Para se viver uma vida casta é necessário a aprendizagem do domínio de si; ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.

Santo Agostinho disse que: "A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação".

Para se viver segundo a castidade é preciso resistir às tentações por meio dos meios que a Igreja nos ensina: fugir das tentações, obedecer aos mandamentos, viver uma vida sacramental, especialmente freqüentando sempre a Confissão e a Comunhão, e viver uma vida de oração. Muito nos ajuda nisso a reza do santo Rosário de Nossa Senhora e a devoção e auxílio dos santos.

Santo Agostinho disse que: "A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade". A Virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que faz depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. O homem que vive entregue às paixões da carne, na verdade vive de "cabeça para baixo"; sua escala de valores é invertida; torna-se fraco. Não é mais um homem; mas sim uma caricatura de homem.

Infelizmente, a sociedade hoje ensina os jovens a darem vazão e satisfação a todos os baixos instintos; essa “educação” é uma forma de animalizar o ser humano, pois coloca os seus instintos acima de sua razão e de sua espiritualidade.

O domínio de si mesmo é fundamental para a pessoa ser capaz de doar-se aos outros. A castidade torna aquele que a pratica apto para amar o próximo e ser uma testemunha do amor de Deus. Quem não luta para ter o domínio de si mesmo é um egoísta, não é capaz de amar. Por isso, a castidade é escola de caridade. A Igreja ensina que: “Todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo”, modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo o estado específico de vida de cada um. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade”.

Santo Ambrósio ensinava que: “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros a praticam a castidade na continência; isto significa viver a vida sexual apenas com o seu cônjuge. Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica”.

Também os noivos são chamados a viver em castidade. A vida sexual só deve ser vivida após o casamento, pois só então o casal se pertence mutuamente, e para sempre, com um compromisso de vida assumido um com o outro para sempre.

"Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade".

Fonte: C.n.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A vitória vem após a luta

''Em meio a muitas perseguições, isso corresponde a muitas provações. Onde há muitas coroas de vitória, deve ter havido muitas lutas. Portanto, é bom para você que haja muitos perseguidores, pois entre muitas perseguições mais facilmente encontrarás o modo de seres coroado''.

Sem luta não pode haver vitória. Este mundo é um campo de batalha e nós precisamos nos encher do Espírito Santo para enfrentá-lo porque: ''É preciso que passemos por muitos sofrimentos, para entrar no reino de Deus'' (At 14,22).

Todos os que querem levar uma vida fervorosa em Cristo Jesus serão perseguidos.

Olhemos para Jesus, que suportou por amor a nós os tormentos da perseguição, a ponto de dar a vida.

Fonte: C.n.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ecos da vida

Uma mãe levou o filho pequeno ao fundo de um vale, e disse:

- Filho, hoje mostrarei à você o poder de nossas palavras.

Grite as palavras:

-'Eu te odeio'!

De repente, ele ouviu o som assustador de "EU TE ODEIO, Eu Te Odeio, Eu Te Odeio!" ecoando pelo vale.

Ela voltou-se para o filho e pediu:

- Agora grite as palavras Filho: 'Eu Te Amo' o mais alto que puder.

Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor.

Naquele instante a mamãe mansamente disse ao filho:

- Meu querido...Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você.

Filhinhos queridos...transborde ecos de amorr...de palavras de bênçãos, e evangelizeeeeeeeeeeee!!!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

É preciso saber calar, saber falar e não julgar

Seguindo o caminho dos santos, ensina-nos João XXIII:

"Para imprimir simplicidade a tudo o que fazemos é importante que desejemos a virtude da prudência, a virtude dos diplomatas.

A facilidade das palavras leva com freqüência à exuberância nas manifestações verbais.
Cuidado! Saber calar, saber falar com medida, saber abster-se de não julgar as pessoas e tendências, e não fazê-lo, a não ser quando lhe é imposto por seus superiores ou por interesses mais graves. Em tudo isto, é preferível fazer de menos do que de mais, temendo dizer demasiado. Devemos vigiar especialmente a guarda da caridade.

Com este alerta, poderemos tomar mais cuidado nas conversas, que devem caracterizar-se pela ausência de todo o juízo temerário e de toda a falta de respeito à dignidade de quem quer que seja. Mesmo à custa de nossas mortificações íntimas e de nossas humilhações, devemos querer a todo o custo conseguir isto. É uma decisão pessoal de cada dia".

A bondade de Deus nos sustenta!

Fonte: C.n.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Liturgia 27/01/2008

III Domingo do Tempo Comum - Ano A
Jesus proclamava o Evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo

A liturgia deste III Domingo do Tempo Comum apresenta-nos o projeto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projeto do “Reino”.

Na primeira leitura, o profeta/poeta Isaías anuncia uma luz que Deus irá fazer brilhar por cima das montanhas da Galiléia e que porá fim às trevas que submergem todos aqueles que estão prisioneiros da morte, da injustiça, do sofrimento, do desespero.

A segunda leitura apresenta as vicissitudes de uma comunidade de discípulos, que esqueceram Jesus e a sua proposta. Paulo, o apóstolo, exorta-os veementemente a redescobrirem os fundamentos da sua fé e dos compromissos assumidos no batismo.

O Evangelho descreve a realização da promessa profética: Jesus é a luz que começa a brilhar na Galiléia e propõe aos homens de toda a terra a Boa Nova da chegada do “Reino”. Ao apelo de Jesus, respondem os discípulos: eles serão os primeiros destinatários da proposta e as testemunhas encarregadas de levar o “Reino” a toda a terra.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O amor de Deus transforma tudo

Dentro de todo ser humano existe uma sede enorme de Deus, mesmo aquele que nem imagina que Deus existe. Dentro do nosso coração e no mais íntimo do nosso ser há um clamor por um encontro pessoal com Jesus.

Digo-lhe com convicção: o nosso Deus é o Deus da experiência; é preciso fazer uma experiência do amor de Deus. Enquanto não nos encontrarmos pessoalmente com Jesus a nossa vida não terá um sentido verdadeiro. Poderemos até dizer que somos felizes, mas no mais íntimo de nós sabemos que falta alguma coisa.

Eu ouvia muito falar de Deus, mas ainda não O havia encontrado. Fiquei viúva muito jovem e isso não foi fácil para mim, mas, foi aí que eu me encontrei com Jesus, com o Senhor, na cruz.

Graças ao meu encontro com Jesus, fui superando o desânimo e a tristeza que haviam tomado a minha alma.
Com o coração novo, encontrei forças, não só para buscar a Deus, mas para anunciá-Lo.
Nos momentos de solidão, era o Senhor que eu buscava na oração. E quando, em meio às atividades, nem rezar eu conseguia, eu permanecia na presença d'Ele.

Esta é a grande graça para a minha e a sua vida: encontrar a cada dia com Jesus, que tem o poder de transformar a nossa vida, no ponto em que ela está.

Rezemos com confiança:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!

Luzia Santiago da C.n.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Onde estivermos, podemos aspirar a excelência da vida


Em tudo aquilo que fazemos e vivemos, onde quer que estejamos, devemos e podemos testemunhar o grande amor de Deus por nós. Lavando e passando roupa, num escritório, no campo, nos mais variados ambientes de trabalho, podemos unir o nosso coração a Jesus, e oferecer todas as coisas ao Senhor, por tantas intenções que temos no coração: Isso é oração. Com certeza. assim tudo ganhará um novo sentido e vamos enxergar a vida com outra ótica. O nosso tempo e o nosso trabalho renderão e produzirão muito mais.

Quando surgirem as dificuldades ao longo do dia, reagiremos de maneira diferente, e junto com o salmista rezaremos:

"Confio em Deus e louvarei sua promessa. É no Senhor que eu confio e nada temo: que poderia contra mim um ser mortal? Devo cumprir, ó Deus, os votos que vos fiz, e vos oferto um sacrifício de louvor" (Sl 55).

Peçamos a Jesus hoje a graça de vivermos este dia com o coração unido ao d'Ele.

Fonte: C.n.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A Procura de Deus

Deus, passei tanto tempo Te procurando, não sabia onde estavas. Olhava o infinito, não Te via e pensava comigo mesmo:

-Será que Tu existes? Não Te encontrava na busca e prosseguia. Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos. E Tu não estavas.

Senti-me só e desesperado, então deixei de crer.

Na descrença Te ofendi. Na ofensa, tropecei e caí.

Na queda, senti-me fraco. Na fraqueza, pedi socorro.

No socorro, encontrei amigos. Nos amigos encontrei carinho.

No carinho, vi nascer o amor. Com o amor vi um mundo novo.

No mundo novo, resolvi doar-me. Doando-me, recebi.
Recebendo, me senti feliz.

Feliz, encontrei a paz. E com a paz, foi que te enxerguei, pois dentro do meu coração é que Tu estavas. E sem Te procurar... foi que Te encontrei.

Moral da História:
Dizia S. Agostinho: “Deus é mais íntimo a mim, do que a mim mesmo”.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Qual a melhor forma de amar?

Você já reparou que tem gente enlouquecendo de tanta solidão? Pois é! Nunca, em toda a história da humanidade, como agora, precisa-se tanto de pessoas que se disponham a amar sendo uma presença, ouvindo alguém, perguntando-lhe sinceramente como vai, olhando as pessoas nos olhos ou sorrindo com sinceridade.

Precisa-se urgentemente de afeto! Por outro lado, quem sofre de falta de sentido na vida, bem que poderia dirigir suas forças para amar alguém assim!

O que você acha? Parece pouco... Porém, você e eu sabemos que não é!

Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Quer a vida eterna? Agüente firme sua cruz!

Desde sua flagelação e coroação de espinhos até ser pregado na sua cruz e ter seu rosto transfigurado, Jesus sofreu. Naquela hora, o Senhor se sentiu abandonado pelo próprio Deus e clamou: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27,46b). Parecia que o próprio Pai O havia abandonado, Cristo estava numa solidão total.

Muitos podem se perguntar: Mas como Jesus foi atendido se sofreu tanto e morreu? Ele veio habitar entre nós e se dispôs a nos salvar. Se o Pai O salvasse quando Ele pediu, nós não seríamos salvos. As portas do céu estão abertas para nós, basta que obedeçamos as inspirações do Espírito Santo, os caminhos que Ele nos indica. Pois Deus Pai nos acompanha. Jesus já nos foi tirado e já está no trono de Deus aguardando a segunda vinda d'Ele.

Mas nós ainda estamos neste vale de lágrimas e não temos como não sofrer. Essa terra tornou-se um vale de lágrimas por causa dos nossos pecados. Mas aí é que está a grande verdade: se nós, assim como Jesus, pedirmos ao Pai que nos salve, Ele nos atenderá tirando-nos das doenças, nos recuperando dos nossos vícios. Como aconteceu com Jesus, você vai ser atendido: não do jeito que espera, mas será atendido. O importante é conquistar a vida eterna. Talvez a pessoa que faça você sofrer, continue lhe trazendo sofrimento, e vai parecer que o Senhor não o está ouvindo, mas não caia nesta tentação. A nossa mente não é capaz de entender os desígnios de Deus; nós queremos que as coisas aconteçam do jeito que as vemos e entendemos, de acordo com os nossos planos. Mas se Deus nos salvar como salvou Jesus, vamos ou não vamos precisar de sofrimento? Por isso, agüente firme, meu filho, porque o que interessa é a sua salvação e a daqueles que o fazem sofrer.

Fonte: C.n.
Pe. Jonas Abib

domingo, 20 de janeiro de 2008

Liturgia 20/01/2008

II Domingo do Tempo Comum - Ano A
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder
de se tornarem filhos de Deus


A liturgia deste II Domingo do Tempo Comum coloca a questão da vocação; e convida-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o mundo. Deus tem um projeto de vida plena para oferecer aos homens; e elege pessoas para serem testemunhas desse projeto na história e no tempo.

A primeira leitura apresenta-nos uma personagem misteriosa - Servo de Jahwéh - a quem Deus elegeu desde o seio materno, para que fosse um sinal no mundo e levasse aos povos de toda a terra a Boa Nova do projeto libertador de Deus.

A segunda leitura apresenta-nos um “chamado” (Paulo) a recordar aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles são “chamados à santidade” - isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ele é o Deus que veio ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; e essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena.

sábado, 19 de janeiro de 2008

"Uma flor rara"


Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida. O estranho é que ela não conseguia conciliar tudoisso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tiravados filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo. E disse à ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores. A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam, lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.

Ela chegou em casa e levou um susto!

Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu: - Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!

E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem lhe dado? Lembre-se da flor, pois como ela são as bênçãos do Senhor: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A felicidade tem um nome concreto

Nós fomos criados por Deus para ser felizes, e Ele mesmo colocou no nosso coração o desejo de felicidade, e sabe como nos fazer felizes. De maneira alguma podemos nos separar do Senhor, porque Ele é o único capaz de dar sentido à nossa vida e mostrar-nos o caminho que devemos seguir.

Muitas vezes, ingenuamente afastamo-nos do caminho da felicidade, e a nossa vida cai num profundo vazio. A nossa felicidade não está em coisas nem nas pessoas, ela tem um nome concreto: Jesus Cristo. Ele é "o Caminho, a Verdade e a Vida".

Quando vivemos longe da felicidade, tornamo-nos pessoas paralíticas e sem sentido para a vida. Se hoje nos encontramos longe de Jesus, está mais do que na hora de voltarmos, porque Jesus veio ao mundo para que tenhamos vida em abundância física e espiritualmente falando.

Oremos assim: Faz-me sentir o teu amor desde cedo, Senhor, e mostra-me os teus caminhos.

"Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor"! (Sl 88)

Fonte: C.n.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Corra e conte tudo logo a Jesus

Jesus está sempre em movimento, porque caminha sempre na nossa direção para nos ajudar, como Ele fez com a sogra de Pedro: "A sogra de Pedro estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. E Ele se aproximou, segurou sua mão, e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los" (Mc 1,30-31).

Qual deve ser a nossa atitude já no começo deste dia?

Devemos fazer como nos ensina hoje o Evangelho: contar logo a Jesus o que está se passando conosco, com os da nossa família e os amigos, e em meio a tantas situações que nos inquietam, precisamos ter a sabedoria de não deixar a preocupação tomar conta do nosso coração, mas "correr e contar logo a Jesus".

Esta nossa confiança "obriga" Jesus a imediatamente socorrer-nos em nossas necessidades, e ainda segura a nossa mão e ajuda-nos a levantar se estivermos prostrados, como Ele fez com a sogra de Pedro. Tamanha é a sua generosidade, que nos concede sempre a graça além daquilo que pedimos ou que não sabemos pedir.

Façamos essa experiência e não chegaremos ao final do dia decepcionados, porque Deus é fiel.

Fonte: C.n.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Você gosta do novo?

A cada dia que desperta, o Senhor tem uma novidade para nós. Um dia nunca é igual ao outro, mesmo quando, por livre e espontânea vontade, queremos viver o hoje igual ao ontem, ou seja, queremos continuar atrelados ao passado. Como é bom acordar de bem com a vida, olhar para o céu e agradecer a Deus pelo novo dia que surge.

"Os céus narram a glória de Deus, o firmamento proclama a obra de suas mãos" (Sl 19,2).

Precisamos encher o nosso coração de esperança, porque a "esperança não decepciona". Convido você a fazer, neste dia, a linda experiência de pedir a Deus a graça de ver todas as coisas como Ele vê, de sentir como Ele sente e de pensar com os pensamentos d'Ele, porque com o nosso olhar e com o coração marcado por decepções, medos, indiferenças e tantos outros sentimentos, só conseguimos enxergar as coisas de maneira deturpada.

Peçamos ao Espírito Santo que nos renove neste dia, dando-nos a graça de perceber o novo que o Senhor tem para a nossa vida.

Fonte: C.n.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O ensinamento de Deus

Um homem com vontade de saber sempre mais, procurou três pessoas, sendo uma delas um sacerdote. Ao primeiro homem perguntou se ele conseguiria lhe passar todos os ensinamentos da Bíblia. O homem respondeu que era impossível. Então procurou uma segunda pessoa e fez a mesma pergunta, obtendo como resposta:

- Você quer um milagre?

Então procurou o sacerdote e lhe fez a mesma pergunta. O padre com um sorriso no rosto respondeu:

- Claro que posso, disponha-se para acolhê-los.

- Pronto – disse o homem.E o padre simplesmente respondeu:

- AME.

- Mas só isso?

– Respondeu o homem, cheio de dúvidas.

O padre lhe respondeu:

- A Bíblia nos transmite principalmente o amor.

- Mas e o resto? Tornou ele a perguntar.

-O restante do conteúdo da Bíblia explica justamente como e o porquê se deve amar.

O homem, porém, saiu insatisfeito com a lição que tinha recebido porque não escutou o que queria e o que já tinha em sua mente.

Moral da história:
Vamos basear nossas vidas nos Ensinamentos de Jesus transmitidos pela Palavra Sagrada, a Bíblia. Não tenha medo de adquirir a Sabedoria Divina e compreenda sempre mais o que é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Oração, um caminho...

Nunca deixar de rezar, mesmo que
nada se perceba e nada se sinta


É fantástico, fascinante e sedutor percorrer o caminho, a aventura da oração através dos séculos, da Palavra de Deus, dos Santos, dos místicos e dos homens e mulheres que, sem nenhuma pretensão teológica, são autênticos mestres do diálogo com o Senhor da vida.

Não há nenhuma faculdade que dê o título de "orantes, místicos e mistagogo", embora muitas pessoas possam se apresentar orgulhosamente com esses títulos. Só a humildade e aprendizagem constantes nos fazem capacitados para errar. Só os que erram sentem que estão longe de poder dizer que rezam bem e, por isso, buscam luzes e forças naqueles que foram consagrados pela Igreja como autênticos orantes.

Meditar na vida e doutrina de orantes de diversas épocas pode, sem dúvida, nos estimular na nossa caminhada de encontro pessoal com o Senhor. Cada um nos diz alguma coisa interessante, mas o ponto de partida e de chegada é sempre o mesmo. O que muda são os meios, os métodos.

Ponto de partida: a nossa realidade humana, finita, pobre, limitada que, sentindo-se atraída por uma força "violenta", busca a serenidade, o ilimitado, o completo e sabe que isso só pode existir dentro de si, mas ao mesmo tempo vem de alguém que é maior e que está dentro e fora dela, é o totalmente OUTRO, o diferente que em Jesus de Nazaré se faz um de nós, reveste-se de nossa carne, vive conosco para nos ensinar como devemos rezar, viver, assumir a vida, partilhar e manifestar o amor até as últimas conseqüências: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (João 15,13).

Ponto de chegada: sempre o ponto de chegada da oração será o amoroso encontro com Deus, dialogar com Ele no amor, torna-se amigo íntimo do Senhor. A oração tem esta finalidade e nada mais. Não é, portanto, quantitativa, mas qualitativa. Deus vê o nosso coração e espera encontrar em nós o amor. Para nos colocar face a face com o Senhor, necessitamos de fé, de silêncio, de amor, de uma forte esperança que não permite desanimar diante dos múltiplos silêncios de Deus.

Temos visto que dialogar com Deus exige esforço e determinação por nossa parte. Não é fácil, exige exercício constante. Como em todas as coisas, sem perseverança não se chega a nada. Também na oração as palavras-chave são "fidelidade e perseverança" ao projeto assumido. Nunca deixar de rezar, mesmo que nada se perceba e nada se sinta. Sempre a oração deve estar no centro de nossas atividades.

Fonte: C.n.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Liturgia 13/01/2008

Festa do Batismo do Senhor
Abriram-se os céus e ouviu-se a voz do Pai:
"Este é o meu Filho muito amado: escutai-O!"


A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/“Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Por que Deus não me escuta?

Deus sabe o que é melhor
para você mais que você mesmo

Esta pergunta é tão antiga quanto a religião e ainda hoje insiste em ressoar no coração do homem; é este, inclusive, o motivo da revolta de muitos contra Deus: "O Senhor não me ouve... Deus não quer saber de mim!" Dizer "O Senhor não escuta a minha oração!" equivale a quase dizer: "O Senhor não me ama!"

As pessoas se revoltam porque lhes custa crer que Deus as ame e que lhes queira bem. Não acreditam que o Senhor as ame o suficiente para atendê-las. Mas Deus nos ama e ama muito! Bem diz o salmista: "A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda" (Sl 138,4). Ele sabe tudo, sabe do que você necessita e pode lhe conceder muito além do que você pede ou pensa.

São Basílio Magno ensinava: "Pedes e não recebes, porque a tua oração foi malfeita ou sem fé, sem devoção ou desejo, ou porque pediste coisa que não se referia à tua salvação eterna, ou pediste sem perseverança".

A oração é necessária não para que Deus conheça as nossas necessidades, mas para que fiquemos conhecendo a necessidade que temos de recorrer a Deus, para receber oportunamente os socorros da salvação. Quem pede a Deus, humilde e confiantemente, coisas necessárias para esta vida, ora é ouvido por misericórdia, ora não é atendido por misericórdia; porque o médico, melhor que o doente, sabe do que realmente o paciente necessita. Deus sabe o que é melhor para você mais que você mesmo: "Os pensamentos de Deus são muito mais altos que os meus". Deus quer o melhor para você porque o ama.

O que acontece então? Por que nem sempre somos atendidos?

Em primeiro lugar, Deus sabe quando deve nos dar aquilo que lhe pedimos; por isso temos de aprender a esperar e a ser pacientes e perseverantes. "Sofre as demoras de Deus, dedicaste a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça". (Eclo 2,3).
O fato de a nossa oração não ser atendida imediatamente não quer dizer que Deus nos tenha esquecido. Quem n'Ele espera, não se decepciona!

Queremos que Deus nos atenda, mas não pretendemos abandonar nossas más ações, continuamos com um coração de pedra, cheios de rancor, ódios, invejas... "Um homem guarda rancor contra outro homem e pede a Deus a sua cura! Ele, que é apenas carne, guarda rancor e pede a Deus que lhe seja propício! Quem, então, lhe conseguirá o perdão de seus pecados?" (cf. Eclo 28, 3-5).

Pedimos também coisas más, por exemplo: pedimos justiça quando, na verdade, queremos vingança, que a pessoa pague pelo mal que nos fez, e tantas outras coisas... Coisas que se Deus nos concedesse, provavelmente, comprometeriam nossa salvação.

E pedimos de maneira má, não como filhos, mas como empregados interesseiros, que se aproximam apenas pelo fato de saberem que seu patrão pode beneficiá-los.

C.n.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Lembre-se

Se você está cansado de trabalhar, lembre-se que um angustiado pede emprego.
Se você se decepcionou com alguma coisa, lembre-se daquele cujo nascimento foi uma decepção.
Se você reclama uma comida mal feita, lembre-se daquele faminto que morre sem um pedaço de pão.
Se você anda triste e aborrecido, lembre-se daquele que espera um sorriso seu.
Se um sonho foi desfeito, lembre-se daquele que vive em um pesadelo constante.
Se você tem um trabalho que o esgota, uma comida para reclamar, um sonho para desfazer. Lembre-se de agradecer a Deus, porque existem muitos que dariam tudo para ficar no seu lugar.
A vida não é um campo de batalha, nem um mar de rosas, mas um campo aberto, onde cada um deverá erguer o seu próprio edifício na força e na graça do Senhor.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A vitória do silêncio

Silenciar é esperar que se acalmem
nossos sentimentos

"No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas"(Gênesis 1,1-2).

Nosso coração é como um rio. Às vezes, está tranqüilo e pacífico, outras vezes, por causa dos ventos ou chuvas fortes, torna-se agitado e perigoso.

Nestes momentos de agitação interior, temos uma arma poderosa a nosso favor: o silêncio.

Silenciar é esperar que se acalmem nossos sentimentos. Silenciar é não proferir palavra alguma, que neste preciso momento, possa ferir aqueles a quem amamos.

Silenciar é pedir que o Espírito Santo venha sobre nós, que Ele repouse sobre nós, como repousava sobre as águas no início da criação.

Quando tudo se acalmar, então poderemos agir, e, talvez, perceber que não será necessário fazer coisa alguma.

Peçamos juntos hoje: "Vem Espírito Santo! Vem sobre nós!

"Uma boa vitória para você.

Fonte: C.n.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Somos chamados à liberdade

Mergulhar no amor de Deus é o segredo para se livrar do sentimento de culpa. Este sentimento não vem de Deus. Tudo o que nos escraviza, não vem de Deus.

Muitas pessoas, por falta de conhecimento, acham que fazer a vontade de Deus as faz escravas. É bem ao contrário: quanto mais abrimos mão da nossa vontade, para fazer a vontade de Deus, tanto mais nos tornamos livres, porque o Senhor nos fez livres e para a liberdade.

É claro que o conceito de liberdade de Deus não é o mesmo desta falsa liberdade que está sendo semeada por aí, em que, de maneira irresponsável, as pessoas realizam atos, cujas conseqüências podem causar-lhes danos pelo resto de suas vidas.

"Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade" ( Gl 5,13).

Fonte: C.n.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O exercício da fé

É pela fé que sabemos que nossa
esperança não é em vão

O ser humano não pode viver sem esperança. Existem as esperanças individuais, que refletem nossos anseios mais específicos, que refletem as necessidades contidas em nossa biografia pessoal. Existem também as esperanças coletivas, que são aquelas que nos fazem tentar construir um mundo melhor, que nos levam a seguir esta ou aquela filosofia, a nos unir a este ou aquele grupo de ativistas ou voluntários. Mas uma coisa é certa: se nossas esperanças estão fundamentadas numa fé no homem, o resultado é um só: - a frustração.


A única esperança que se mostra eficaz e garantida em seus resultados é aquela que depositamos no Criador, o Pai; no Salvador, Jesus; no consolador, o Espírito Santo – no Deus uno e trino.


A fé é o fundamento da esperança. É pela fé que sabemos que nossa esperança não é em vão. Essa esperança vem da observação. Como já observamos alguma coisa acontecer antes, pelos sinais vistos no passado, podemos ter a certeza de que, pelos sinais, o que esperamos está prestes a acontecer.

O mesmo ocorre com a nossa fé. Não esperamos por coisas absurdas. Não precisamos fazer exercícios complicados de lógica para deduzir que aquilo que esperamos, em Deus, está prestes a se realizar. Porque como disse Jesus, quando a figueira lança seus brotos, sabemos que está perto o verão.

De igual modo, sabendo das maravilhas que deus tem feito ao homem desde a criação, sabendo das promessas proferidas a seu povo e cumpridas ao longo do tempo, sabendo, ainda mais, com a razão e o coração, das bênçãos que Ele tem dado a nós em nossa trajetória vitoriosa; como não ter a certeza de que todo o resto se cumprirá?

Não temos de temer, portanto, as experiências de tristeza e provação. Cristão sem fé é cristão que precisa voltar aos primeiros momentos de conhecimento da pessoa de Deus, que precisa sair do “flerte” para viver uma experiência mais íntima com Ele.

Cristão sem fé é alguém que ainda não entendeu nada, como alguns discípulos de Jesus que, mesmo andando com Ele dia e noite, ainda não conseguiam captar toda a profundidade das mensagens que lhes eram proferidas.

Da fé nascem o otimismo e a alegria, que também devem ser marcas do cristão. Os pensamentos construtivos, o semblante alegre, a certeza de que mesmo as tribulações concorrem para o nosso bem, para o nosso aprendizado, pois Deus nos ama com um amor sem igual, tudo isso deve fazer parte do estado de espírito cristão: a felicidade.


Senhor, aumenta a nossa fé. Transforma a nossa impaciência e as nossas dúvidas em esperança segura, de que o senhor tem o mundo nas mãos. Derrama em nossos corações o teu amor! Amém.


Fonte: C.n.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Liturgia 06/01/2008

Solenidade da Epifania do Senhor - Ciclo A
Vimos adorar a sua estrela no Oriente
e viemos adorar o Senhor

A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai para si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” encarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

A segunda leitura apresenta o projeto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Qual a única coisa que Deus não vê?

Deus não vê a diferença entre os homens! A Bíblia ensina que os homens vêem as aparências e Deus vê o coração. A verdade é que custamos a aceitar que Deus, em Seu amor, não vê diferença alguma entre nós ou entre quem eu sou e a pessoa mais importante e realizada que eu conheça.

Isso indica que a felicidade não está nas pessoas, nos bens que podemos ter ou no sucesso pessoal e profissional, que a gente tanto almeja. Felicidade é compreender quem é Deus e como Ele me vê. Se nós víssemos como Deus nos ama e vê, seríamos profundamente felizes. Tudo, além disso, passa!

Fonte: C.n.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

“A Palavra de uma criança que não nasceu”.

Ontem, foi meu aniversário, eu já ia completar um mês, pensei que você mamãe, fosse me dar um presente e uma festinha como todas as mães; pensei que você ia dar um beijo no papai. Aquele beijo que eu tanto sonhava...

1ª festinha. Não foi tão alegre como eu pensava. Você foi à farmácia e comprou meu presente, me causando mal. E você nem chorou, nem um pouquinho. _ Por que mamãe?
Logo no meu aniversário. Pensei que você ia ficar feliz com a minha chegada; mas você nem deixou que eu caminhasse até a metade, me barrou no meio do caminho. Eu sabia que em alguns meses eu estragaria toda a sua elegância, sua beleza, porém, já havia prometido que iria ficar bem apertadinho, encolhidinho, para não estragar toda a sua forma. Eu daria tudo para crescer, depois que eu viesse ao mundo, eu saberia que em seu ventre a escuridão era tamanha. Mais a luz que viria mais tarde seria o brilho do sol, das estrelas, e principalmente conhecer minha mãe e meu pai, teria que ficar mudo durante 9 meses. Porém, mais tarde eu iria conversar muito com vocês. E que quando estivessem tristes, dava de tudo para acabar com o ódio e com a guerra e assim remanescendo a paz no mundo. E queria crescer e plantar no chão muitas flores. Sei que queria muita coisa e você não sentiu. Pensei que pais amassem tanto os filhos a ponto de doarem suas próprias vidas. E você me abortou.

Aquele que seria carne de sua carne, sangue do seu sangue, e acima de tudo, seu filho. Onde tantas querem a mim. Quando eu estava no seu ventre eu tinha planos, mas hoje eu não posso plantar nada, pois pertenço aquele mundo, dos que nunca falaram, da luz, do amor e da beleza. _ Mamãe me desculpa, mas eu tinha que fazer isso, para os meus irmãozinhos que talvez virão.

Adeus. _ Adeus mamãe, mesmo assim, te amo do fundo do meu coração...

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Esta carta emocionou muitas pessoas. Serviu para que muitas mães pensassem antes de fazer um aborto, tanto pelas consequências, como pelo pensamento e sofrimento de uma criança que nem chega a nascer e ainda passa por isso.
E você, o que passou pela sua cabeça e pelo seu coração ao ler este texto?
Deus nos deu o livre arbítrio para fazermos o que quisermos, mas também nos deu sentimentos para que possamos pensar bastante antes de fazermos qualquer coisa.

Amém.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Bento XVI faz um pedido aos jovens em 2008

Papa Bento XVI pede que jovens
recebam cada dia como um dom de Deus


O papa Bento XVI desejou hoje aos jovens, por ocasião do novo ano, que saibam considerar cada dia como "um dom de Deus", que recebam com "gratidão" e vivam com "retidão".

O papa desejou que neste novo ano, "iniciado sob o sinal da Virgem Maria", que os fiéis possam caminhar "mais rapidamente pelo caminho do bem" e contemplar com "olhos renovados o rosto" de Jesus, "sustentados e confortados" pela proteção de Nossa Senhora.

Bento XVI lembrou os jovens, os doentes e os recém-casados durante a primeira audiência geral de 2008, celebrada na Sala Paulo XVI do Vaticano.Aos jovens, Bento XVI desejou que "saibam considerar cada dia como um dom de Deus", que o recebam com "gratidão" e vivam com "retidão".

O papa desejou aos doentes que o novo ano lhes traga "consolo" para o corpo e o espírito, e disse aos recém-casados que aprendam a "realizar uma verdadeira comunhão de vida e amor".

Bento XVI falou da Virgem Maria durante a catequese e convidou os fiéis a meditar sobre a "importância da presença de Maria na vida da Igreja e na existência" de cada pessoa.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Liturgia 01/01/2008

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos,Deus falou-nos por seu Filho


Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.

Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador.

Celebra-se também o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.

Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projetos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projeto divino de salvação para o mundo.