quarta-feira, 30 de abril de 2008

Como você enfrenta o cansaço e os desafios diários?

Em cada fato, em cada acontecimento, Deus nos fala. Muitas vezes, não somos capazes de perceber nem de ouvir a voz de Nosso Senhor devido ao cansaço. Não sei se você já percebeu, mas em meio às lutas que travamos ao longo de todo o dia, quando o nosso corpo se fatiga, somente o repouso do sono não nos restaura.

Precisamos encontrar alguns momentos para estar a sós com Deus, porque é desse nosso encontro com Ele que nascerá a serenidade e a vitalidade para enfrentarmos os desafios cotidianos. Quando nos colocamos diante do Senhor, as graças divinas são comunicadas ao nosso coração, capacitando-nos a viver e a vencer as exigências que surgem em nosso cotidiano.

"O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus" (Sl 84).

Muitas crises perdem a sua atuação ou são amenizadas quando são enfrentadas por pessoas que adquiriram diante do Senhor calma e tranqüilidade, no começo do dia. Nenhum caminho é árduo demais quando estamos firmados no Senhor, porque em Deus adquirimos força para seguir em frente sem jamais desanimar.

Fonte: C.n.

terça-feira, 29 de abril de 2008

'Sirvamos ao Senhor na santa alegria'

''O demônio tem normalmente duas artimanhas principais para afastar da virtude os jovens.

A primeira consiste em persuadi-los de que o serviço de Deus exige uma vida triste sem nenhum divertimento nem prazer. Mas isto não é verdade, meus caros jovens. Eu vou lhes indicar um plano de vida cristã que poderá mantê-los alegres e contentes, fazendo-os conhecer ao mesmo tempo quais são os verdadeiros divertimentos e os verdadeiros prazeres, para que vocês possam exclamar com o santo profeta Davi: “Sirvamos ao Senhor na santa alegria''.

A segunda artimanha do demônio consiste em fazê-los conceber uma falsa esperança duma longa vida que permite converter-se na velhice ou na hora da morte. Prestem atenção, meus caros jovens, muitos se deixaram prender por esta mentira (...)" (Trecho da Carta de Dom Bosco à Juventude).

Irmãos, essas duas coisas, citadas por esse grande santo, são muito perigosas e enganosas. São artimanhas do inimigo (muito utilizadas por ele!), para que deixemos as coisas Deus de lado ou para mais tarde.

Um verdadeiro cristão deve manter-se vigilante: rezando, adorando e vivendo à espera da segunda vinda gloriosa de Jesus Cristo!

Pe. Jonas Abib

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tudo o que temos de bom vem de Deus

Disse Jesus a seus discípulos e a nós hoje: "Sem mim nada podeis fazer" (Jo 15,5c).

É um ato de inteligência e um passo decisivo para a mudança quando reconhecemos e assumimos que sem Jesus não podemos fazer nada. Achamo-nos muito sabidos, criativos, inteligentes, capazes de tantas coisas, mas tudo o que temos é dom de Deus; d'Ele recebemos tudo e por isso o nosso coração precisa encher-se de gratidão por todo o dom recebido.

No dia de hoje, qualquer boa ação que realizarmos, elevemos o nosso coração a Deus, num ato de louvor e de reconhecimento à bondade do Senhor. O convite d'Ele hoje a nós é este: "Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecerna videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim" (Jo 14,4).

Além do convite, Jesus faz-nos também uma promessa:
"Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado" (Jo 14,7).

Oremos ao longo deste dia com plena confiança, neste tema que será do Fim de Semana Jovem, para que os jovens possam perceber a importância de estar perto do Pai.

domingo, 27 de abril de 2008

Liturgia 27/04/2008

VI Domingo da Páscoa - Ano A
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada

A liturgia deste VI Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença - discreta, mas eficaz e tranqüilizadora - de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus - “não vos deixarei órfãos” - pode ser uma boa síntese do tema.

A primeira leitura mostra exatamente a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só atuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.

A segunda leitura exorta os crentes - confrontados com a hostilidade do mundo - a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.

O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia de despedida, na Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direção à verdade; e a levará a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Só Deus basta

Dentro de nós há uma inclinação natural a nos apegarmos às coisas, às pessoas, às situações, entre outros. Precisamos fazer um exercício constante para nos desapegarmos das coisas que nos prendem e nos afastam de Deus. Os apegos levam-nos à distração e à perda do essencial.

"Feliz o homem que observa os seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus" (Sl 118).
Deus é o único essencial.

Uma grande santa da Igreja vai nos dizer: "A quem tem Deus, nada falta, só Deus basta" (Santa Teresa de Ávila).

Muitas coisas são importantes, mas poucas são essenciais. Do essencial não podemos abrir mão, mesmo que nos custe sacrifício. Peçamos ao Senhor a graça de permanecer vigilantes, para que saibamos discernir as coisas essenciais e as importantes para a nossa vida.

Fonte: C.n.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Jesus, a verdadeira videira...

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

1"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim. 5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia de São Jorge

Com alegria, hoje, lembramos de modo especial de São Jorge, que é um grande santo, desde o século IV é venerado e invocado como o grande mártir. Sobre este popular santo, contou-se muitas estórias e lendas, mas temos a certeza de que ele foi militar.

No ano 300, Jorge era um soldado do Império de Diocleciano, mas a partir do encontro pessoal com Cristo passou a se posicionar apenas sob o comando de Jesus. Verdadeiro guerreiro da fé, não só empunhou armas, agora espirituais, mas venceu contra satanás terríveis batalhas, por isso, sua imagem mais conhecida é a dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão.

Diante de sua marcante conversão e frutos do seu Batismo, São Jorge foi acusado como cristão, o que na época era motivo de injúrias e, depois de muito sofrer, teve seu pescoço cortado. Cultuado no Egito, São Jorge, com seu testemunho, nos convida a seguirmos a Jesus sem renunciar ao bom combate.

São Jorge, rogai por nós!

terça-feira, 22 de abril de 2008

A paz é o dom que contém todos os outros

Todos nós precisamos e devemos ser portadores e construtores da paz. No ambiente em que estivermos, espalhemos a paz que vem de Jesus, que é diferente da paz que o mundo nos dá, como Ele mesmo nos diz hoje:

"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração" (Jo 14, 27).

A paz que vem de Jesus nasce de um amor mais forte que a morte, porque Ele morreu e ressuscitou. Jesus é a nossa paz.Mesmo em meio às adversidades, o nosso coração deve se conservar em paz, porque o Senhor está conosco. Acolhamos hoje esta palavra de ordem que Jesus, o Príncipe da Paz, nos dá:

"Não se perturbe nem se intimide o vosso coração" (Jo 14,27b).

Permaneçamos em comunhão com Jesus, e a paz será nossa companheira inseparável. Deus nos abençoe neste dia de hoje e conceda-nos a sua paz em plenitude.

Fonte: C.n.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O milagre da oração

Durante a guerra da Coréia, um soldado americano foi gravemente ferido no campo de batalha. Seus companheiros mais próximos se encontravam a cerca de 10 metros de distância, escondidos numa gruta no meio da mata.

Enquanto o fogo do inimigo arrasava a selva, os soldados discutiam o que deviam fazer. O fogo era intenso e o resgate do colega parecia impossível. Eles sabiam que o outro estava vivo, pois escutavam-no clamar por ajuda. No meio do desespero, um dos soldados começou a olhar seu relógio. Parecia hipnotizado olhando para o cronômetro. Seus companheiros o observavam e começaram a perguntar o que estava acontecendo.

No entanto, esse soldado não deixava de olhar seu relógio e permanecia em silêncio. De repente, ele saiu da gruta e se arrastou até onde estava o companheiro ferido. Agarrou-lhe pelo uniforme e lentamente o foi arrastando até a gruta; tudo isso sob intenso ataque do inimigo. Surpreendentemente, ambos conseguiram chegar até o local onde se encontravam os demais, sem serem feridos por nenhum projétil. Quando o ataque cessou, perguntaram ao soldado herói:

- Por que olhavas teu relógio?

E aquele soldado respondeu:

- Minha mãe me disse que oraria por mim todos os dias, no mesmo horário. De acordo com o meu relógio, saí da gruta exatamente quando minha mãe estaria começando a orar por mim.

Esse é o valor que devemos dar à oração. Confiança total de que Deus ouve nossas preces e nos atende.

"Em verdade vos digo: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta montanha: 'Transporta-te daqui para lá', e ela irá, e nada vos será impossível..." (Mateus 17, 20).

domingo, 20 de abril de 2008

Liturgia 20/04/2008

V Domingo da Páscoa - Ano A
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor;
ninguém vai ao Pai senão por mim

A liturgia deste V Domingo da Páscoa convida-nos a refletir sobre a Igreja - a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projeto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens.

A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus” (Igreja): é uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde o serviço da autoridade é exercido no diálogo com os irmãos; é uma comunidade de servidores, que recebem dons de Deus e que põem esses dons ao serviço dos irmãos; e é uma comunidade animada pelo Espírito, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história.

A segunda leitura também se refere à Igreja: chama-lhe “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na obediência aos planos do Pai e no amor incondicional aos irmãos.

O Evangelho define a Igreja: é a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus - “caminho” de obediência ao Pai e de dom da vida aos irmãos. Os que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a família de Deus - a família do Pai, do Filho e do Espírito.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Uma nova visão

"Meus ouvidos tinham escutado falar de ti, mas a gora meus olhos te viram."( Jó 42,5)

Quando meu filho mais velho tinha sete anos de idade, sua professora nos informou que ele estava tendo dificuldade para enxergar o quadro. Ela sugeriu que o levássemos ao oftalmologista. Após o exame de vista, encomendamos seus óculos. Mais tarde, o pegamos e voltamos para casa por um caminho bastante familiar. Meu filho estava usando seus novos óculos quando olhou para cima e viu um enorme cartaz.

-"Puxa!" - exclamou ele - ."Eu não sabia que este cartaz estava aqui!".

Nós não tínhamos idéia do quanto ele precisava dos óculos. No aspecto espiritual, é como se Cristo dissesse a cada um de nós: "Você precisa de lentes corretivas para seu coração, para que consiga Me enxergar em sua vida diária".

Meu filho passou a ver coisas que tinham estado a sua volta o tempo todo, embora não estivesse consciente delas. Pela graça de Deus, quando rezamos, Cristo nos dá a visão para enxergá-Lo nos outros e em nós mesmos. Ao permitirmos que Ele corrija nossa visão, nós também podemos dizer: - "Puxa! Eu não sabia que o amor, o perdão e a graça de Deus estavam em minha vida todo esse tempo! Mas agora vejo isso perfeitamente!"

Precisamos deixar que Jesus retire todas as escamas do pecado, da angustia, da escuridão de nossos olhos e assim enxergar os Milagres que somente Ele realiza em nossa vida.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Prova de maturidade espiritual...

Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Mateus 5:44
Coisa difícil nos pede o Senhor, não é verdade? Não somente amar nossos inimigos, mas orar por eles!


Parece que certas pessoas existem somente para irritar e maltratar nossos nervos. Estão constantemente nos incomodando! Mesmo assim, Jesus nos pede que as amemos e oremos por elas.

Certos fatos desagradáveis que precisamos encarar vez ou outra são como um campo de provas em que nossa maturidade e forças espirituais são testadas. Como agiremos? Qual será nossa reação?

Que coisa, meu Deus! Amar os inimigos e ainda orar por eles! Fazer isso não é nada fácil! E tem mais: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12:20). Que tal?

A oração, o perdão e o amor para com aqueles que por um ou outro motivo não nos apreciam correspondem ao desejo de Deus de amar e perdoar todas as pessoas. Veja o exemplo de Estêvão orando pelos seus inimigos e perdoando-lhes, mesmo sob a “chuva” de pedras que lhe tirou a vida.

A verdade é que se quem vive esse lado sublime do cristianismo experimenta um dos mais belos e gratificantes aspectos da vida cristã.

Segundo Mateus 5:44, essa maneira de orar só é possível para quem nasceu do Espírito Santo e vive em contato diário com Ele. “É, porém, unicamente o Espírito de Deus que dá amor em troca de ódio. Ser bondoso para o ingrato e mau, fazer o bem sem esperar retribuição, é a insígnia da realeza celeste, o sinal certo pelo qual os filhos do Altíssimo revelam sua elevada condição” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 75). Nada pode substituir esses princípios divinos. Verdadeiramente, quem não esmagar o próprio eu e não aniquilar o orgulho, jamais terá condições de perdoar e amar os inimigos.

A oração que parte de um coração sincero e íntegro, abrandado pela presença do Espírito Santo na vida, é uma prova de nossa filiação divina, pois o verso 45 diz:
“Para que vos torneis filhos de vosso Pai celeste.”


Que Deus nos abençoe!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O Que Realmente Importa

Era uma vez o jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.

- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! - disse o soberano ao se despedir.

Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada a cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal.
Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.

- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém. - Não me importo - respondeu ele - Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!

Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo se tornou curto e lento. As paradas, freqüentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada,onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele. Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.

- Porém, majestade, conforme me recomendaste, "cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer.
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.

Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:

"Ao meu irmão, rei da terra do Norte. O jovem que te envio e candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".

Comparo esta estória com o ser humano que segue sua jornada na vida, tão preocupado com seu exterior, isto é, com os bens, que tudo guarda como se fosse tudo ouro, esquecendo de alimentar também a sua alma e o seu espírito com a alegria e o amor de Deus. Certamente não cumprirá a missão, já que não sabe guardar o que é mais importante . Se você tiver a oportunidade de conhecer pessoas assim , como conheci e conheço a muitos , verá que na intimidade têm mais problemas que você ou eu e são cercados de infelicidades .

Antes que seja tarde , preocupe-se em : será que estou no Caminho que me leva a Deus ?

(Pense esta semana sobre isto)

terça-feira, 15 de abril de 2008

O que você é?

Será que você pode dizer como Santa Teresinha do Menino Jesus: "Eu sou o que Deus pensa de mim", ou constantemente fica preocupado com o que as pessoas pensam a seu respeito?

Como é lindo quando paramos diante da presença de Jesus e lhe fazemos esta pergunta:Senhor, como me vês? E o mais belo ainda é escutarmos a resposta d'Ele: "Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti" (Is 43,4).

Quanto mais nos aproximamos d'Ele, mais nos conhecemos e vamos tendo clareza das coisas que se passam dentro de nós. Precisamos gastar tempo com o Senhor, dialogar com Ele, fazer-lhe perguntas e escutar também as perguntas e as respostas d'Ele a nosso respeito. Desta forma, não viveremos em função do que as pessoas dizem de nós de bom ou de ruim, e o nosso coração viverá em paz, e tocaremos na nossa verdadeira identidade de forma real e consciente.

"Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós felicidade sem limites!" (Sl 15)

Jesus, nós queremos conhecer-te e nos conhecermos a nós mesmos verdadeiramente.

Fonte: C.n.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Você é verdadeiramente livre?


Somente vivendo a verdade, que é Jesus, somos e nos tornamos a cada dia pessoas autenticamente livres. São muitos os conceitos de liberdade que fomos adquirindo e assumindo, mas só podemos dizer da autenticidade deles na nossa vida pelos bons ou maus frutos que produzem. Um dos maiores anseios do nosso coração humano é a liberdade, e estamos dispostos a pagar qualquer preço para obtê-la; nesta busca, muitas vezes, entramos por caminhos errôneos, e que nos tornam escravos e dependentes, acarretando sérias consequências.

A única pessoa capaz de preencher o nosso coração e nos fazer verdadeiramnete livres é Jesus, porque Ele é o Bom Pastor.

"Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a vida por suas ovelhas" (Jo 10,11).

Façamo-nos hoje esta pergunta: Eu sou uma pessoa verdadeiramente livre, ou acho que sou e não sou?

"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8,32).

Jesus, faz-me experimentar a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.

Fonte: C.n.

domingo, 13 de abril de 2008

Liturgia 13/04/2008

IV Domingo da Páscoa - Ano A
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me

A liturgia deste IV Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe hoje à nossa reflexão.

A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se (isto é, deixar os esquemas de escravidão), ser batizado (isto é, aderir a Jesus e segui-l’O) e receber o Espírito Santo (acolher no coração a vida de Deus e deixar-se recriar, vivificar e transformar por ela).

A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. O catequista que escreve este texto insiste, sobretudo, em que os crentes devem seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude (ao contrário dos falsos pastores, cujo objetivo é só aproveitar-se do rebanho em benefício próprio). Jesus vai cumprir com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Um Coração que Ouve

Um Coração que Ouve A depressão econômica nos anos 1930 fez com que os empregos nos Estados Unidos ficassem muito escassos. Um dia, quando certa empresa divulgou sua necessidade de preencher uma única vaga, centenas de pessoas se candidataram para preenchê-la. Depois de uma longa manhã em que dezenas de empregados em potencial foram entrevistados, ouviu-se pelo alto-falante um ruído estranho com uma seqüência de batidinhas. Imediatamente, um homem se colocou em pé com um salto e entrou gritando e correndo pela porta da gerência. Alguns instantes depois, o gerente saiu da sua sala e anunciou que a vaga acabara de ser preenchida.

As pessoas que ainda estavam esperando do lado de fora começaram a murmurar; afinal, nem tiveram a oportunidade de uma entrevista. O gerente acalmou a multidão e perguntou: "Quantos aqui ouviram o ruído das batidinhas no alto-falante?" Todos afirmaram que tinham ouvido. O gerente então explicou que estava procurando alguém que entendesse o Código Morse e, por isso, transmitiu em Morse a seguinte mensagem pelo sistema de som: "Se você é capaz de ouvir esta mensagem e entendê-la, fique de pé, grite e corra para a porta da gerência - o emprego é seu!"

Ao proclamar o Reino de Deus, Jesus clamava vez após vez: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!" (Mc 4.9). Uma das faculdades espirituais mais preciosas e essenciais que um discípulo do reino precisa cultivar é um coração que ouve. Esse tipo de coração preparado é capaz de discernir entre sabedoria natural e compreensão espiritual, o que lhe dá a habilidade de subir "com asas como águias" (Is 40.31), transcendendo a mente natural e aprendendo a "discernir" as coisas espiritualmente (1 Co 2.14-15). O Pai dá ao coração que ouve a capacidade de compreender os seus caminhos, valores e linguagem celestiais.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Como resistir às ciladas do mal?

A Palavra de Deus é franca, e não nos dá muitas opções.

Na carta aos Efésios, São Paulo explica que para que resistamos às ciladas do demônio, é necessário que nos revistamos da armadura de Deus e mantenhamo-nos longe do que é mal.

Para mim, isto acontece - este revestir-se da armadura -, especialmente, quando me dedico à adoração.

E com você?

Se puder, por favor, responda!

Fonte: C.n.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Só o Senhor pode mudar nossas vidas

Às vezes pensamos que as pessoas precisam deixar de fazer coisas más para só depois se aproximarem de Deus, mas o que ocorre é o contrário: primeiro é preciso encontrar-se com Deus para então abandonar o pecado. Foi o que aconteceu com Paulo. Ele perseguia os cristãos e os odiava. Então Jesus apareceu diante dele no caminho de Damasco; depois disso, o ódio desapareceu e de perseguidor passou a ser o grande pregador de Cristo, indo às sinagogas – e a muitos outros lugares – para falar do Senhor e desafiar os doutores da lei.

Seja você quem for, seja qual for o seu problema, se Jesus entrar em sua vida, ela será totalmente transformada. Por isso, deixe-O entrar em seu coração, assim como fez com Paulo.
Reze comigo:

"Jesus, entre, tome conta da minha vida e a mude. Eu me entrego, retiro as minhas resistências; eu não vou resistir mais. Eis-me de volta, Senhor: sujo, esfarrapado. Obrigado, Jesus, porque me recebe como o pai recebeu o filho pródigo: com alegria, com abraço, com festa. O Seu filho voltou. Eu estava morto e o Senhor me ressuscitou. Muito obrigado.
"

Pe. Jonas Abib

terça-feira, 8 de abril de 2008

Abster-se de não julgar as pessoas

Seguindo o caminho dos santos, ensina-nos João XXIII:
"Para imprimir simplicidade a tudo o que fazemos é importante que desejemos a virtude da prudência, a virtude dos diplomatas.

A facilidade das palavras leva com freqüência à exuberância nas manifestações verbais. Cuidado! Saber calar, saber falar com medida, saber abster-se de não julgar as pessoas e tendências, e não fazê-lo, a não ser quando lhe é imposto por seus superiores ou por interesses mais graves.

Em tudo isso, é preferível fazer de menos do que de mais, temendo dizer demasiado. Vigiar especialmente a guarda da caridade. É esta a minha regra!

Com esta alerta, terei cuidado nas conversas, que devem caracterizar-se pela ausência de todo o juízo temerário e de toda a falta de respeito à dignidade de quem quer que seja.

Mesmo à custa das minhas mortificações íntimas e das minhas humilhações, quero a todo o custo conseguir isso. É uma decisão pessoal de cada dia".
A bondade de Deus nos sustenta!

Fonte: C.n.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Reflita: Você é um construtor da paz?

Amemos a paz, que é o mais precioso de todos os tesouros. Exponhamos, hoje, o nosso coração a Jesus, o Príncipe da Paz, com toda a sinceridade, para que Ele apazigúe o nosso coração.

Muitas vezes, até conseguimos esconder das pessoas as nossas más inclinações e conflitos interiores, mas, o que ocultamos aos homens é revelado a Deus.

Quando temos a coragem de colocar toda a nossa vida sob a luz de Cristo, tudo se faz novo e experimentamos uma profunda liberdade de espírito, e como o Salmista, não nos cansaremos de louvar ao Senhor:

"Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu Nome é excelso" (Sl 148,3).

Não guardemos nada de ruim em nosso interior, fazê-lo é um veneno para o corpo e para a alma; provoca em nós um profundo desequilíbrio em todos os aspectos, sem contar que impedimos a graça de Deus chegar até nós.

Perdoemo-nos mutuamente e esqueçamos totalmente as ofensas recebidas. Peçamos ao Senhor a graça de sermos construtores e instrumentos da paz.

Fonte: C.n.

domingo, 6 de abril de 2008

Liturgia 06/04/2008

III Domingo da Páscoa - Ano A
Senhor Jesus, abri-nos as Escrituras,
falai-nos e inflamai o nosso coração.

A liturgia deste III Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir esse Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; apela, ainda, a que os discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens.

A primeira leitura mostra (através da história de Jesus) como do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova; e convida a comunidade de Jesus a testemunhar essa realidade diante dos homens.

A segunda leitura convida a contemplar com olhos o projeto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo a uma vida nova.

É no Evangelho, sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é proposto põe Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de esperança e a sentar-Se com eles à mesa para “partir o pão”. É aí que os discípulos O reconhecem.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Estar a sós com Deus Pai

É preciso aprender a ouvir o Senhor para – na orientação d'Ele – recebermos a coragem de que necessitamos para enfrentar as situações e renová-las. É preciso ouvir o Senhor como fez Jesus, naquela madrugada, após ter passado a tarde curando a sogra de Pedro. Quando Ele fez esse milagre, o povo foi todo para a porta da casa desse apóstolo e o Senhor fez inúmeros milagres naquele dia. Na madrugada seguinte, Ele estava com o Pai para ouvi-Lo, para falar com Ele.

Quando os apóstolos chegaram para levá-Lo novamente à casa de Pedro, porque muitos O esperavam lá, o Senhor disse que não iria, porque iriam para outra cidade. Cristo não queria o sucesso, queria apenas cumprir a vontade de Deus anunciando a Boa Nova. Os que O procuraram, naquele dia, puderam ver os milagres, a pregação da Palavra, a evangelização e as curas realizadas por Ele. O Senhor sempre vai à frente para outros lugares, realizar sua missão.

Nós, da mesma forma, precisamos cumprir nossa missão, mas sempre encontrar um tempo para estar a sós com Deus Pai a fim de adorá-Lo, louvá-Lo, ouvi-Lo e bendizê-Lo por tudo e por todos.

Pe. Jonas Abib

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Que sejamos dignos do amor de Deus

"Eu amo aqueles que me amam. Quem me procura, encontra-me" (Provérbios 8,17).

Deus sempre vai amar a quem O ama de todo coração. Ele enche de graças a quem O procura e sempre é bondoso conosco, pois Ele é o próprio amor. Por isso ao amarmos a Deus, aprenderemos a esperar tudo com um coração agradecido, contrito e esperançoso; independentemente do que nos ocorrer nós estaremos firmes no Senhor.

Santa Gertrudes perguntava o que poderia oferecer a Deus de mais agradável e, interiormente, teve a resposta de Deus: "Minha filha, você não pode me fazer nada mais agradável, do que suportar com paciência todos os sofrimentos que lhe aparecem na vida".

Se o nosso coração amar a Deus em todos os momentos, inclusive durante os sofrimentos do dia-a-dia, a nossa recompensa não será outra a não ser o céu.

Peçamos ao Senhor que, durante este dia, Ele nos faça dignos de merecermos o amor d’Ele. Que a nossa segurança não esteja em ninguém aqui na terra, mas sim, n'Aquele que nunca, em momento algum, nos abandona nem nos decepciona.

Fonte: C.n.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Paz...

paz - Recados Para Orkut

terça-feira, 1 de abril de 2008

O mistério do sofrimento está resolvido...

"O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que revela a grandeza do amor do Pai, manifesta também como o homem é precioso aos olhos de Deus e quão inestimável seja o valor de sua vida" (João Paulo II).

Paremos para refletir, neste dia, quantos não foram os momentos de dor em nossas vidas, nos quais pensamos: "Eu não vou suportar", "Eu não mereço este sofrimento", "Por que tenho de passar por isso?", "O que fiz de errado?", "Isso parece um castigo"...

Irmãos, que não sejamos "engolidos" pela atual mentalidade do mundo que se baseia no materialismo prático, na busca do prazer, do ter, e no individualismo. As contradições, tribulações e constrangimentos pelos quais passamos em nossa vida são assumidos plenamente por Jesus:

"Sendo rico, fez-se pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela pobreza" (2Cor 8,9).

No sofrimento, Jesus realiza plenamente o sentido da nossa existência, porque ninguém como Ele assumiu para si todas as nossas dores, salvando-nos para a vida eterna.

Descobrir o mistério do sofrimento é nos abrirmos para um bem maior: o dom de irmos até o outro, de vencermos nossos preconceitos e de amarmos e valorizarmos a vida!

O sofrimento é uma escola de santidade; é experimentar a misericórdia de Deus, a dignidade e a força salvífica que lhes são próprias.

Fonte: C.n.