quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo!

Deus quer nos dar um tempo novo, tempo de graça, tempo de restauração e reconciliação. Reconciliação com nós mesmos, com os irmãos, com nossa família, sobretudo, com Deus.

O caminho para a nossa cura acontece quando aprendemos a rezar uns pelos outros e a pedir e conceder perdão. A Palavra de Deus é clara a esse respeito: ''Confessai, pois, vossos pecados uns aos outros e rezai uns pelos outros, a fim de serdes curados'' (São Tiago 5,16a)

Neste final de ano, procure fazer um bom exame de consciência; limpe o seu coração diante de Deus e daqueles que convivem com você. Se for preciso, peça-lhes perdão e não deixe de se confessar com um sacerdote para que possa se abrir para a grande graça que o Senhor tem para você neste novo tempo que se aproxima.

Que o Senhor possa passar pelas nossas vidas hoje - neste ano que está se findando e neste Novo Ano que está começando - e colher o nosso sorriso, nossa disposição em mudar. Ele nos fez para a felicidade. Traçou um plano de amor para nós. É direito d'Ele colher em nós esses frutos. Jesus em breve virá buscar esses frutos e é preciso que Ele os encontre! E todos nós somos responsáveis por isso.

Senhor das misericórdias, eu confio em Vós!Feliz 2009! Que Deus abençoe a todos vocês!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal - Missa do Dia

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
Missa do Dia
Santo é o dia que nos trouxe a luz
Vinde adorar o Senhor
Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra


A liturgia deste dia de Natal convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na encarnação de Jesus… Ele é a e“Palavra” que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.


A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho - ”Palavra” - é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal - Missa da Noite

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
Missa da Noite
A graça de Deus manifestou-se
trazendo a salvação para todos os homens

A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa perdidos e abandonados percorrendo caminhos de sofrimento e de morte, mas envia “um menino” para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Esse menino será “a luz” para o povo que andava nas trevas.

A primeira leitura anuncia a chegada de “um menino”, da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse “menino” eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.

A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d'Ele.

O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer - sobretudo aos pobres e marginalizados - a salvação. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Nossa primeira vocação é o amor

"De um só Deus, fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, fixando os tempos anteriormente determinados e os limites do seu habitat. Tudo isto, para que procurassem a divindade e , mesmo se às apalpadelas, se esforçassem por encontrá-la, embora Ele não esteja longe de cada um de nós. Pois nele vivemos, movemos e existimos" (Atos 17,26-28).

A nossa primeira vocação – não pode ser outra – a não ser amar a Deus de todo coração, buscando uma sublime comunhão com o Senhor.

Hoje, nós existimos graças a este verdadeiro amor de Deus por nós, e nossa felicidade somente será plena quando as nossas vontades passarem a ser a vontade do Senhor.

Nós precisamos buscar o Senhor em todas as circunstâncias possíveis para que possamos dizer como São Paulo: "Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim" (Gal 2,20).

Nossa vida, nossa família, amigos, alegrias e dores, não pertencem a nós, mas sim, a Deus. O Senhor quer ser o único a ser adorado e o primeiro a ser amado por nós, pois Ele o merece. Ele quer todo o nosso amor, porque nos ama muito. Desse modo, ao amarmos o Senhor, aprendemos também a amar aos que estão à nossa volta de uma forma inteiramente gratuita.

Que durante este dia, nós possamos fazer a experiência de deixar com que este amor puro de Jesus consuma o nosso ser. Certos de que este amor nos sustentará em todos os momentos.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Liturgia 21/12/2008

IV Domingo do Advento - Ciclo B
Eis a escrava do Senhor:
faça-se em mim segundo a vossa palavra


A liturgia do IV Domingo do Advento refere-se repetidamente ao projeto de vida plena e de salvação definitiva que Deus tem para oferecer aos homens. Esse projeto, anunciado já no Antigo Testamento, torna-se uma realidade concreta, tangível e plena com a Encarnação de Jesus.

A primeira leitura apresenta a “promessa” de Deus a David. Deus anuncia, pela boca do profeta Natã, que nunca abandonará o seu Povo nem desistirá de conduzi-lo ao encontro da felicidade e da realização plenas. A “promessa” de Deus irá concretizar-se num “filho” de David, através do qual Deus oferecerá ao seu Povo a estabilidade, a segurança, a paz, a abundância, a fecundidade, a felicidade sem fim.

A segunda leitura chama a esse projeto de salvação, preparado por Deus desde sempre, o “mistério”; e, sobretudo, garante que esse projeto se manifestou, em Jesus, a todos os povos, a fim de que a humanidade inteira integre a família de Deus.

O Evangelho refere-se ao momento em que Jesus encarna na história dos homens, a fim de lhes trazer a salvação e a vida definitivas. Mostra como a concretização do projeto de Deus só é possível quando os homens e as mulheres que Ele chama aceitam dizer “sim” ao projeto de Deus, acolher Jesus e apresentá-l’O ao mundo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cristo quer entrar em sua casa!

A Palavra de Deus nos afirma que o "Reino de Deus está próximo". Teremos céus novos e uma terra nova e, por isso também, uma humanidade nova, um mundo novo...

Agora não é tempo de medo, mas de luta! Luta para que possamos estar – com toda a nossa família – onde o Senhor nos espera: em céus novos e uma terra nova.

Deus quer que também nossas famílias, seguindo os caminhos da Sagrada Família, venham a participar da maravilhosa família d’Ele.

Peça a Deus Pai que lhe conceda a unção do Espírito Santo, o dom da fortaleza e a vitória sobre todas as barreiras que impedem sua chegada a essa vida nova.

Que hoje a salvação entre em sua casa! Para muitos aconteceu o que Jesus disse a Zaqueu: "Hoje, a salvação entrou nesta casa!" (Lucas 19,9) buscando-O com a mesma ânsia de Zaqueu e abrindo espaço para que Ele pudesse entrar e ali fazer morada. Dessa forma, tiveram a surpresa de ouvir o Senhor lhes dizendo essas palavras, porque não somente eles, mas também suas famílias, puderam receber a visita d’Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Que a visita de Jesus na sua casa possa trazer paz, amor e muita alegria para você e toda a sua família!

Pe. Jonas Abib

domingo, 14 de dezembro de 2008

Liturgia 14/12/2008

III Domingo do Advento - Ciclo B
O Espírito do Senhor está sobre mim:
enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres


A liturgia do III Domingo do Advento garantem-nos que Deus tem um projeto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”.

Na primeira leitura, um profeta pós-exílico apresenta-se aos habitantes de Jerusalém com uma “boa nova” de Deus. A missão deste “profeta”, ungido pelo Espírito, é anunciar um tempo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, um tempo de salvação que Deus vai oferecer aos “pobres”.

Na segunda leitura, Paulo explica aos cristãos da comunidade de Tessalónica a atitude que é preciso assumir enquanto se espera o Senhor que vem… Paulo pede-lhes que sejam uma comunidade “santa” e irrepreensível, isto é, que vivam alegres, em atitude de louvor e de adoração, abertos aos dons do Espírito e aos desafios de Deus.

O Evangelho apresenta-nos João Batista, a “voz” que prepara os homens para acolher Jesus, a “luz” do mundo. O objetivo de João não é centrar sobre si próprio o foco da atenção pública; ele está apenas interessado em levar os seus interlocutores a acolher e a “conhecer” Jesus, “aquele” que o Pai enviou com uma proposta de vida definitiva e de liberdade plena para os homens.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O Otimista

Havia certa vez um homem muito otimista, tudo o que lhe acontecia por ruim que fosse ele sempre dizia: "poderia ter sido pior".
Numa certa ocasião ele foi para a floresta levando consigo um burrico como transporte, um galo como despertador e uma lamparina.

Porém no caminho o óleo da lamparina derramou e o otimista ficou no escuro, logo depois o galo adoeceu e morreu o mesmo aconteceu com seu burrico e isso tudo numa mesma noite.

Mesmo assim ele disse: "poderia ter sido pior".
No entanto ele passou a noite toda na floresta em meio à escuridão. Quando o dia amanheceu ele se pôs a caminhar até chegar à aldeia.

Lá chegando todos que ele encontrava o olhava surpresos e diziam-lhe:
- Como pode você estar vivo?
Ele respondeu "poderia ter sido pior".
E as pessoas disseram lhe:

- Os soldados te procuraram à noite toda para matar-te.
Não entendemos como pode estar vivo!!!
Então ele contou o que havia acontecido e explicou:

"Se a lamparina não tivesse apagado o galo e o burrico não tivesse morrido eu teria sido denunciado pela luz da lamparina, pelo cacarejar do galo e pelo relincho do burro, e
quem estaria morto seria eu. Viu como poderia ter sido pior".

Tudo de ruim que acontece em nossa vida nós devemos ver o lado positivo etirar proveito de tudo, pois poderia ter sido pior.
Amados, se abandone em Deus, ele sempre encherga o melhor a acontecer em nossa vida!!! Hoje talvez não aceite sua vida, seus problemas, mas verás lá para frente, que benção Deus estava reservando para você, por pior que as coisas pareçam ser, Deus nos dá o melhor!!!!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Jesus quer nascer de novo em nós

Jesus quer de novo nascer em nós. Basta que tenhamos sensibilidade para ouvir o seu convite, e abertura de coração para acolhê-lo em nossa vida. É claro que somos livres para aceitá-lo ou não, mas precisamos deixar a salvação entrar em nossa casa e em toda a nossa existência, como verdadeiros filhos de Nossa Senhora.

"Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc 1,38)

A nossa verdadeira felicidade consiste em dizermos sim à proposta de amor de Deus a cada um de nós.

Fonte: C.n.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Liturgia 07/12/2008

II Domingo do Advento - Ciclo B
Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas
e toda a criatura verá a salvação de Deus

A liturgia do II Domingo do Advento constitui um veemente apelo ao reencontro do homem com Deus, à conversão. De sua parte, Deus está sempre disposto a oferecer ao homem um mundo novo de liberdade, de justiça e de paz; mas esse mundo só se tornará uma realidade quando o homem aceitar reformar o seu coração, abrindo-o aos valores de Deus.

Na primeira leitura,
um profeta anônimo da época do Exílio garante aos exilados a fidelidade de Jahwéh e a sua vontade de conduzir o Povo - através de um caminho fácil e direito - em direção à terra da liberdade e da paz. Ao Povo, por sua vez, é pedido que dispa os seus hábitos de comodismo, de egoísmo e de auto-suficiência e aceite, outra vez, confrontar-se com os desafios de Deus.

A segunda leitura aponta para a parusia, a segunda vinda de Jesus. Convida-nos à vigilância - isto é, a vivermos dia a dia de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-nos na transformação do mundo e na construção do Reino. Se os crentes pautarem a sua vida por esta dinâmica de contínua conversão, encontrarão no final da sua caminhada terrena “os novos céus e a nova terra onde habita a justiça”.

No Evangelho,
João Batista convida os seus contemporâneos (e, claro, os homens de todas as épocas) a acolher o Messias libertador. A missão do Messias - diz João - será oferecer a todos os homens esse Espírito de Deus que gera vida nova e permite ao homem viver numa dinâmica de amor e de liberdade. No entanto, só poderá estar aberto à proposta do Messias quem tiver percorrido um autêntico caminho de conversão, de transformação, de mudança de vida e de mentalidade.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Como uma folha

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva a menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse: - Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor: - O coração das pessoas é como esse papel... A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais.

Alguém disse, certa vez: "Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".