quarta-feira, 28 de outubro de 2009

São Simão e São Judas Tadeu

Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.

São Simão:


Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa "zeloso". Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita. Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.


São Judas Tadeu:


Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: "Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?" (Jo 14,22).


Temos uma epístola de Judas "irmão de Tiago", que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente". Orígenes achava esta epístola "cheia de força e de graça do céu".


Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.


Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.


São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E quando o cansaço bate à nossa porta?

Quando o cansaço bate à nossa porta, muitas vezes, parece que nossa esperança se desvanece. E como é maravilhoso saber que Jesus se preocupa conosco em todas as situações da nossa vida, principalmente quando as nossas forças nos abandonam.


“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso” (Mateus 11, 2).


Corramos ao encontro do Senhor, pois Ele vem ao nosso encontro pronto a nos socorrer e a nos aliviar dos fardos que pesam sobre nós. Abramos o coração à Palavra de Deus, que é verdade e vida:


“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11, 29-30).


Sejamos dóceis ao convite de Jesus neste dia deixando-nos ser cuidados por Ele.


Luzia Santiago

domingo, 9 de agosto de 2009

09/08/2009 - XIX Domingo do Tempo Comum

XIX Domingo do Tempo Comum
“Eu sou o pão vivo que desceu do Céu, diz o Senhor;
quem comer deste pão viverá eternamente”


A liturgia do XIX Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.

A primeira leitura mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de solicitude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar, mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo.

A segunda leitura mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna-se um Homem Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver na caridade, a exemplo de Cristo.

O Evangelho
apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas, aceitar o seu projeto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Não há amor sem renúncia!

Qual é o chamado de Deus para você? Saiba que o bonito não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus. E qual é o sonho de Deus para você? Queira realizar o sonho de Deus e renunciar aos seus próprios sonhos. É isso que fará você feliz.

Custe o que custar, você precisa ser generoso e dizer sinceramente ao Senhor: “Tudo me pediste, nada eu te neguei”. Não há vocação sem cruz. Não há amor sem renúncia. Aquele que é chamado ao matrimônio renuncia aos valores da vida religiosa. Os que são religiosos renunciam a ter esposa e filhos. Todo caminho vocacional é um caminho de renúncia.

A renúncia acontece porque visamos a algo mais. Não é a renúncia pela simples renúncia, mas é optar por algo mais. É optar por aquilo que Deus escolheu para nós como vocação.

Veja que renúncia você precisa fazer para seguir a sua vocação. Abrace a sua cruz e deixe de lado todos os medos, dificuldades e tudo o que o impede de realizar sua vocação. Pois para ser aquilo que Deus quer, só temos o dia de hoje.

Pe. Jonas Abib

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Que nossa vida seja um ato contínuo de ação de graças

Desde a hora em que acordamos, precisamos ter um coração agradecido a Deus, porque o “simples” fato de hoje estarmos vivos, respirando, é dom de Deus; pois, muitas vezes, só nos damos conta disso quando sentimos falta de ar.

A nossa vida precisa ser um ato de contínuo de louvor e ação de graças: “Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo” (I Ts 5,18).

Um coração agradecido faz de nós homens e mulheres entusiasmados, mesmo em meio às dificuldades e sofrimentos que surgirão no nosso caminho.

Sejamos como as crianças que são capazes de se alegrar e se entreter com os brinquedos mais simples.

Luzia Santiago

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quero ter razão ou ser feliz?

Nada mais importante do que ser feliz, não é mesmo? Mas tem gente que pensa diferente. A felicidade, tão querida e buscada por muitos de qualquer jeito, muitas vezes, é concebida como valor a ser adquirido a qualquer preço, infelizmente.

Por ser considerada fundamental para todos, é preciso ter bem claro o que cada um de nós é capaz de fazer ou de abrir mão de forma consciente a obtê-la definitivamente. Por isso, muito cuidado com tudo o que você poderia fazer e não faz para ser feliz.

Mais ainda: atenção a todas as vezes que – mesmo que seja sem querer –, você escolhe ter razão, briga por isso e ponto final. Tenho aprendido com a vida que é melhor perder a razão do que perder um amigo!

Ricardo Sá

terça-feira, 4 de agosto de 2009

São João Maria Vianney

Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.

Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).

João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia "pagã", chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: "Neste meio, tenho medo até de me perder". Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação. Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão).

Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

São João Maria Vianney, rogai por nós!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Envia o vosso Espírito, Senhor!

A cada dia que amanhece, nós precisamos nos abrir ao novo, porque um dia nunca é igual ao outro, e a cada dia o Senhor nos concede uma graça própria. A graça de ontem já passou e não volta mais; estejamos atentos à de hoje, porque de maneira alguma podemos deixar passar a graça de Deus na nossa vida.

Geralmente, vivemos preocupados com tantas coisas, agitados para lá e para cá, presos aos nossos problemas, de modo que nem sempre somos capazes de perceber a graça de Deus agindo, o que nos leva a continuar com os mesmos costumes do homem velho e da mulher velha.

Hoje o Senhor nos convida para viver de forma diferente e nos dá uma palavra de ordem: ”Vós deveis nascer do alto” (João 3,7-15).

Esta palavra de ordem do Senhor para nós, neste dia, é um desígnio de misericórdia, porque o que Ele quer que aconteça conosco é que sejamos cheios do Espírito Santo; pois a partir da experiência do batismo no Espírito Santo Paráclito tudo começa a mudar dentro de nós e ao nosso derredor.

Permitamos que o Divino Espírito Santo nos transforme e nos renove. Rezemos até alcançarmos esta graça: ”Envia o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra” (Salmo 104,30).

Luzia Santiago

domingo, 2 de agosto de 2009

30/07/2009 - XVIII Domingo do Tempo Comum

XVIII Domingo do Tempo Comum
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem acredita em Mim nunca mais terá sede


A liturgia do XVIII Domingo do Tempo Comum repete, no essencial, a mensagem das leituras do domingo passado.


Assegura-nos que Deus está empenhado em oferecer ao seu Povo o alimento que dá a vida eterna e definitiva.


Primeira Leitura


Dá-nos conta da preocupação de Deus em oferecer ao seu Povo, com solicitude e amor, o alimento que dá vida. A ação de Deus não vai, apenas, no sentido de satisfazer a fome física do seu Povo; mas pretende também (e principalmente) ajudar o Povo a crescer, a amadurecer, a superar mentalidades estreitas e egoístas, a sair do seu fechamento e a tomar consciência de outros valores.

Segunda Leitura


Diz-nos que a adesão a Jesus implica em deixar de ser homem velho e o passar a ser homem novo. Aquele que aceita Jesus como o “pão” que dá vida e adere a Ele, passa a ser outra pessoa. O encontro com Cristo deve significar, para qualquer homem, uma mudança radical, um jeito completamente diferente de se situar face a Deus, face aos irmãos, face a si próprio e face ao mundo.

Evangelho


Jesus apresenta-Se como o “pão” da vida que desceu do céu para dar vida ao mundo. Aos que O seguem, Jesus pede que aceitem esse “pão” - isto é, que escutem as palavras que Ele diz, que as acolham no seu coração, que aceitem os seus valores, que adiram à sua proposta.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Santo Inácio de Loyola

Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".

Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".

Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar filosofia e teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição das almas próprias, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição das do próximo".

Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o Céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Por que é tão difícil perdoar?

Compreendo a dificuldade e as exigências que a experiência do perdão comporta! Entretanto, penso que a maior barreira que se ergue é a indisposição em aprender a perdoar!


Por isso, entendo que você sinta que isso seja difícil, pois, antes de um ato de perdão, deve existir a vontade de aprender a concedê-lo. Antes do gesto concreto, precisa haver aquela disposição para abrir o coração e quem sabe, pedir ajuda, oração, direção e acompanhamento espiritual para conseguir essa graça.


Infelizmente, muita gente para dizendo que não consegue perdoar e nada faz. Isso é muito triste, mas a verdade é que quase ninguém sabe dizer: "Por favor, me ajude, me ensine a perdoar!". Gente que, estagnada na dificuldade, encontra desculpa nos outros para justificar sua infelicidade!


Ricardo Sá

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sejamos sinais de alegria e de esperança

Com a coragem da fé, podemos viver este dia de maneira diferente: Se no nosso trabalho e na escola há intrigas e divisões, podemos ser sinais de unidade, da mesma forma na nossa família e em todas as áreas da nossa vida.

Muitas vezes, nós nos achamos melhores do que as pessoas com as quais convivemos, mas na verdade todos nós “valemos o que somos diante de Deus, e nada mais”. Por essa razão, peçamos ao Senhor a graça da humildade, fazendo de tudo para reconhecer nossas limitações e crescer.

“De fato, estou compreendendo que o Senhor não faz distinção entre as pessoas” (Atos 10,34b).

Se Deus não faz distinção entre as pessoas, nós também não podemos fazê-la; ao contrário, precisamos acolher com amor e alegria os irmãos que o Senhor põe na nossa vida, independente da cor, raça, língua, condição social ou religião.

Sejamos sinais de alegria e de esperança para todos que passarem pela nossa vida no dia de hoje. Peçamos, incansável e insistentemente, ao Senhor a graça do amor e da unidade.

Luzia Santiago

terça-feira, 28 de julho de 2009

Quanto vale meu tempo?

Tenho aprendido que o meu tempo tem o valor que eu lhe dou. É assim que as coisas mais simples ganham valor inestimável.

O ato mais despercebido pode tornar-se um tesouro com valor eterno. É aquela ''alquimia celestial'' ensinada por Santo Afonso de Ligório, a qual transforma em "puro ouro" as nossas ações mais simples.

Ao aprender o valor que o tempo tem e as coisas que faço com ele, entendo também que ele não me pertence. Essa história de que o ''tempo é meu e faço dele o que quiser'' é puro mundanismo!

O tempo é um dom; Deus é seu dono; e dele prestarei contas.

Ricardo Sá

segunda-feira, 27 de julho de 2009

São Joaquim e Sant'Ana

Com alegria foi celebrado ontem a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.
Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.


Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galiléia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.


O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.


A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.


São Joaquim e Sant'Ana...roguem por nós!

domingo, 26 de julho de 2009

26/07/2009 - XVII Domingo do Tempo Comum

XVII Domingo do Tempo Comum
Saciai os vossos filhos, ó Senhor!


A liturgia do XVII Domingo do Tempo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a fome de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta conosco para repartir o seu pão com todos aqueles que têm fome de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.

Primeira leitura

Ao mostrar que é através das ações dos homens que Deus sacia a fome do mundo, a Primeira Leitura convida-nos ao compromisso. Deus precisa de nós, da nossa generosidade e bondade, para ir ao encontro dos nossos irmãos necessitados e para lhes oferecer vida em abundância. Nós, os crentes, somos chamados a ser - como o profeta Eliseu - testemunhas desse Deus que quer partilhar com os homens o seu pão; e esse pão de Deus deve derramar-se sobre os nossos irmãos nos nossos gestos de partilha, de generosidade, de solidariedade, de amor sem limites.

Segunda leitura

A Igreja é um corpo (Corpo de Cristo). Naturalmente, esse corpo é formado por muitos membros, todos eles diversos; mas todos eles dependem de Cristo (a cabeça desse corpo) e recebem d'Ele a mesma vida. Formam, portanto, uma unidade… Têm o mesmo Pai (Deus), têm um projeto comum (o projeto de Jesus), têm o mesmo objetivo (fazer parte da família de Deus e encontrar a vida em plenitude), caminham na mesma direção animados pelo mesmo Espírito, têm a mesma missão (dar testemunho no mundo do projeto de amor que Deus tem para os homens). Neste esquema, não fazem qualquer sentido as divisões, os ciúmes, as rivalidades, as invejas, os ódios, as divergências que tantas vezes dividem os irmãos da mesma comunidade. Quando os irmãos não se esforçam por caminhar unidos, provavelmente ainda não descobriram os fundamentos da sua fé.

Evangelho

Neste domingo Jesus nos propõe uma lógica de partilha. Os discípulos de Jesus são convidados a reconhecer que os bens são um dom de Deus para todos os homens e que pertencem a todos; são convidados a quebrar a lógica do açambarcamento egoísta dos bens e a pôr os dons de Deus ao serviço de todos. Como resultado, não se obtém apenas a saciedade dos que têm fome, mas um novo relacionamento fraterno entre quem dá e quem recebe, feito de reconhecimento e harmonia que enriquece ambos e é o pressuposto de uma nova ordem, de um novo relacionamento entre os homens. É esta a proposta de Deus; e é disto que os discípulos são chamados a dar testemunho.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu desejo o suficiente para você

Ha pouco tempo, estava no aeroporto e vi mãe e filha se despedindo. Anunciaram a partida, elas se abraçaram e a mãe disse:Eu te amo. Desejo o suficiente para voce! A filha respondeu: Mãe, nossa vida juntas tem sido mais do que suficiente. O seu amor e tudo de que sempre precisei. Eu também desejo o suficiente para você! Elas se beijaram e a filha partiu. A mãe passou por mim e se encostou na parede. Pude ver que ela queria, e precisava, chorar. Tentei não me intrometer nesse momento, mas ela se dirigiu a mim, perguntando:

- Você já se despediu de alguém sabendo que seria para sempre?

- Já. respondi.

- Me desculpe pela pergunta, mas por que foi um adeus para sempre?

- Estou velha e ela vive tão longe daqui. Tenho desafios a minha frente e a verdade e que a próxima viagem dela para cá será para o meu funeral.

- Quando estavam se despedindo, ouvi a senhora dizer "Desejo o suficiente para você". Posso saber o que isso significa?

- É um desejo que tem sido passado de geração para geração em minha família...

Meus pais costumavam dizer isso para todo mundo. Ela parou por um instante e olhou para o alto como se estivesse tentando se lembrar em detalhes e sorriu mais ainda.

- Quando falávamos "Desejo o suficiente para você", estávamos desejando uma vida cheia de coisas boas o suficiente para que a pessoa se ampare nelas. Então, virando-se para mim, disse, como se estivesse recitando:

- Desejo a você sol o suficiente para que continue a ter essa atitude radiante.

- Desejo a você chuva o suficiente para que possa apreciar mais o sol.

- Desejo a você felicidade o suficiente para que mantenha o seu coração alegre. - Desejo a você dor o suficiente para que as menores alegrias na vida pareçam muito maiores.

- Desejo a você que ganhe o suficiente para satisfazer os seus desejos materiais.

- Desejo a você perdas o suficiente para apreciar tudo que possui.

- Desejo a você "olás" em numero suficiente para que chegue ao adeus final. Ela começou então a soluçar e se afastou...

Dizem que leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la.

Arrume momentos para ter uma vida plena em Jesus, ainda a tempo de encontrá-lo. Sinta-se amado(a) por Deus e testemunhe os milagres que Ele irá realizar...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Em que você precisa melhorar?

Não há ninguém mais verdadeiro conosco do que nós mesmos. Comece a se observar para ver quantas surpresas terá. Ao nos analisarmos vamos perceber o tanto de qualidades que temos e também os pequenos e os grandes vícios que alimentamos. Eu costumo fazer essa experiência e tenho feito grandes descobertas sobre mim mesma.

Cada vez mais o Espírito Santo me tem levado a me conhecer melhor. É uma graça única conhecermos as nossas qualidades e as nossas limitações, para podermos melhorar.

Muitas vezes, queremos que as pessoas mudem, implicamos com elas, ficamos olhando para os seus defeitos e até nos irritamos com muitos de nossos irmãos, quando, na verdade, quem precisa mudar somos nós.

Geralmente, nós nos achamos muito bons, mas se observarmos as nossas intenções em realizar cada coisa, nem sempre estas serão retas. Sempre há um certo interesse por trás. De alguma forma, queremos tirar proveito particular das situações e demonstrar que somos perfeitos.

Você já parou para se perguntar se as suas intenções realmente são sinceras e justas?

Muitas vezes, ajudamos alguém, mas a nossa real intenção não é praticar a verdadeira caridade, mas sim, ser reconhecidos e elogiados e até mesmo receber alguma recompensa humana.

Peçamos ao Senhor que purifique as intenções do nosso coração, para que possamos ver a Deus.

“Cria para mim um coração puro, ó Deus; enraíza em mim um espírito novo” (Salmo 50, 12).

Luzia Santiago

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Santa Maria Madalena

Natural de Mágdala, na Galiléia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I.

O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:

"Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios..." (Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor, no amor e no serviço.


E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d'Ele:

"Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena" (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:

"Então, Jesus falou: 'Maria!' Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: 'Rabûni!' (que quer dizer: Mestre)" (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.


Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.


O culto a Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sinto solidão! O que devo fazer?

Quem se sente só, precisa aprender a alargar as fronteiras de seus relacionamentos e ir descobrindo que a solidão poder ser fruto de um comportamento que começa em nós. Em primeiro lugar, não se fixe nas pessoas! Decida-se por se relacionar com aquelas que não estão normalmente presentes no seu círculo de amizade. Na prática, fale com quem você nunca falou, aproxime-se de quem você jamais se aproximaria e descubra novos amigos, gente diferente que também vai adorar conhecer você.

Depois, observe-se e procure descobrir um pouco mais sobre o que as pessoas normalmente expressam sobre quem é você. Dessa forma você poderá encontrar novas e avançadas maneiras de ser quem você é, diminuindo distâncias – que foram provocadas por você mesmo.

No mais, encha sua vida de "Bom dia!", "Boa tarde!", "Boa noite!", "Como vai você?" e tantas outras formas de expressar que a vida começa no coração de quem se abre aos outros.

Ricardo Sá

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um amigo pode nos transformar

Jesus nos ensina que todos nós precisamos ter amigos diante dos quais possamos chorar e abrir o coração. Amigos que nos acolham e nos amem do jeito que somos. Amigos que não nos julguem a partir de um momento, mesmo que seja um momento dolorido.

Feliz de quem tem um amigo diante do qual pode se mostrar pelo avesso. Feliz de quem tem um amigo diante do qual pode mostrar o seu pior… e o seu melhor também!

Amigo não é apenas um conhecido, colega, companheiro… Observemos a ênfase que a Palavra de Deus dá a ele: “Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro” (Eclesiástico 6,14b).

Um amigo pode nos transformar. E por que nos transforma? Porque, antes de tudo, ele nos ama como somos. O amigo consegue nos corrigir e, muitas vezes, só ele é capaz de fazer isso. Ele, e só ele, tem linha direta com o nosso coração. Ele chega lá naquele lugar aonde ninguém consegue chegar.

Reze, hoje, por ele(s); agradeça a Deus por você tê-lo(s) ao seu lado.

Feliz Dia do Amigo!

domingo, 19 de julho de 2009

19/07/2009 - XVI Domingo do Tempo Comum

XVI Domingo do Tempo Comum
O Senhor é o pastor que me conduz;
felicidade e todo bem hão de seguir-me!


A liturgia do XVI Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura,
pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranqüilidade e a salvação.


Na segunda leitura,
Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem exceção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.


O Evangelho
recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são - como Jesus o foi - as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência… Com freqüência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projetos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O que pensam de minha aparência?

Este é um exercício que precisa começar por você!Aos poucos, mesmo experimentando um pouco de julgamentos, vamos colher os frutos...

Na verdade, ninguém é o que aparenta e aí está a grande sacada!

Portanto, muito cuidado com aquilo que lhe é dito a respeito das pessoas. Infelizmente, e na maioria das vezes, o que assimilamos sobre os outros não é a verdade, mas sim, a aparência. É quase sempre o resultado de experiências que outros viveram em nosso lugar e não é justo relacionar-se com as pessoas a partir da experiência dos demais. Enxergar o coração deverá ser o exercício de hoje!

Quem dera, um dia, olharmos as pessoas como Deus as fez e não como nos dizem que elas são.

Ricardo Sá

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nossa Senhora do Carmo

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor a Virgem Mãe de Deus; é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual".

Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este por sua vez estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno".

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do Escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

São Boaventura

O santo de hoje, foi bispo e reconhecido doutor da Igreja do Cristo que chamou pescadores, camponeses para segui-lo no carisma de Francisco de Assis, mas também homens cultos e de ciência. São Boaventura era um destes homens de muita ciência, porém de maior humildade e conhecimento de Deus, por isto registrou o que vivia.

Escreve ele:
"Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspeção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça".

Boaventura nasceu no centro da Itália em 1218 e ao ficar muito doente recebeu a cura por meio de uma oração feita por São Francisco de Assis, que percebendo a graça tomou-o nos braços e disse: "Ó, boa ventura!". Entrou na Ordem Franciscana e, pela mortificação dos sentidos e muita oração exerceu sua vocação franciscana e sacerdócio na santidade, a ponto do seu mestre qualificar-lhe assim: "Parece que o pecado original nele não achou lugar".

São Boaventura, antes de se destacar como santo bispo, já chamava - sem querer - a atenção pela sua cultura e ciência teológica, por isso ao lado de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino, caracterizaram o século XIII como o tempo de sínteses teológicas.

Certa vez, um frei lhe perguntou se poderia salvar-se, já que desconhecia a ciência teológica; a resposta do santo não foi outra: "Se Deus dá ao homem somente a graça de poder amá-Lo isso basta... Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de teologia". O Doutor Seráfico, assumiu muitas responsabilidades, como ministro geral da Ordem Franciscana, bispo, arcebispo, até que depois de tanto trabalhar, ganhou com 56 anos o repouso no Céu.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O meu nada diante do tudo de Deus

Não perca tempo! Vá adorar a Deus mesmo com o coração despedaçado. Não é necessário falar muito nem se lamuriar diante d'Ele. Deixe Deus fazer e falar. Mesmo que você não sinta, saiba que Ele está falando ao seu espírito porque você O está adorando em verdade.

Dentro da sua realidade de coração despedaçado, você passa a adorar em espírito e O deixa entrar, refazendo seu espírito, alma, coração e emoções. Exponha-se diante do Senhor como você é e está. Coloque-se como um menino diante da Sua presença. Quando achamos que podemos tudo, não O adoramos em verdade. Quando nos sentimos totalmente impotentes é que realmente O adoramos.

Muitas pessoas se sentem impotentes diante das situações, emocionalmente inseguras, com muitos problemas aparentemnete insolúveis e acabam não recorrendo a Deus. Porém, nesses momentos a única coisa a fazer é nos prostrar diante do Rei dos Reis, na mais linda adoração. É a nossa impotência diante da Onipotência Divina. É o nosso nada diante do tudo de Deus. Dessa forma, aprendemos a buscá-Lo em todos os momentos. Aprendemos que nossos olhos devem estar fixos n'Ele. Deste modo, o Senhor robustece a nossa fé, nos impele a não desistir na busca da prática do bem e a viver buscando o caminho da constância como Santa Teresa, que durante anos teve dúvidas da presença de Jesus na Eucaristia, mas nem por isso deixou de fazer adoração. É por meio desse exercício que nossas virtudes e dons são fortalecidos. Volto a repetir, irmãos: quem não adorar não vai aguentar!

Pe. Jonas Abib

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Por que pensamos e falamos mal do próximo?

Com certeza isso ocorre porque há algo de enfermo em nosso interior. Por isso, é preciso refletir –iluminados pela luz do Espírito Santo – sobre quais são as causas que nos movem a pensar e a falar mal dos outros.

Seguramente o orgulho é a principal razão. A pessoa humilde reconhece os seus erros e a orgulhosa tem necessidade de justificá-los desculpando-se, sobretudo, convencendo-se de que os outros agem como ela e provavelmente fazem bem pior. Dessa forma, ao agir assim, nós focalizamos as pessoas com as lentes deformadas dos nossos próprios defeitos. Se nós somos interesseiros, temos dificuldade em aceitar que o desinteresse dos outros seja autêntico; se somos falsos, temos dificuldade em acreditar na sinceridade do próximo; e assim por diante.

Quando somos verdadeiros com nós mesmos e temos a coragem de colocar toda a nossa vida e misérias sob a luz de Cristo, as nossas reações passam a ser refletidas, misericordiosas e nobres, pois adquirimos forças para combater as nossas más inclinações. Esse exercício cotidiano nos torna mais compreensivos com as pessoas e a nossa tendência a julgar, a condenar e a criticar nosso próximo, pouco a pouco, vai diminuindo.

Peçamos ao Espírito Santo que venha em socorro das nossas fraquezas, para que possamos ser cada vez mais imagem e semelhança de Deus.

Luzia Santiago

domingo, 12 de julho de 2009

12/07/2009 - XV Domingo do Tempo Comum

XV Domingo do Tempo Comum
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia


A liturgia do XV Domingo do Tempo Comum recorda-nos que Deus atua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do seu projeto de salvação. Esses “enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projeto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios.

Primeira Leitura


O profeta deve ser um homem livre, que não deve se amedrontar nem se dobrar face aos interesses dos poderosos. Por isso, o profeta não pode calar-se perante a injustiça, a opressão, a exploração, tudo o que rouba a vida e impede a realização plena do homem. No texto da Primeira Leitura vemos Amasias, o sacerdote que se alinha ao lado dos poderosos, que defende intransigentemente a ordem estabelecida, se compromete com ela, vende a sua consciência para manter o lugar e que transige com a injustiça para não incomodar os poderosos, este é um exemplo que não deve ser seguido. Amós, o profeta que não se cala nem se vende, que está disposto a arriscar tudo (inclusive a própria vida) para defender os pequenos e os fracos e não hesita em propor os projetos de Deus para o homem e para o mundo. Este deve ser o modelo para qualquer crente a quem Deus chama para cumprir uma missão profética no meio do mundo.


Segunda Leitura

De acordo com o texto da Segunda Leitura, Deus “elegeu-nos… para sermos santos e irrepreensíveis”. Já vimos que “ser santo” significa ser consagrado para o serviço de Deus. O que é que isto implica em termos concretos? Entre outras coisas, implica tentar descobrir o plano de Deus, o projeto que Ele tem para cada um de nós e concretizá-lo dia a dia com verdade, fidelidade e radicalidade. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.


Evangelho


Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão, que está no prolongamento da própria missão de Jesus, consiste em anunciar o Reino e em lutar objetivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Como é que Deus age, hoje, no mundo? A resposta que o Evangelho deste domingo dá é através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus e embarcaram na aventura do “Reino”. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam, com palavras e com gestos, esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Perdi o sentido de tudo! Quais razões possuo para viver?

Compreenda que nada além do amor é capaz de dar sentido à nossa existência. Isso significa que quem não se encontrou como o Amor – que é o próprio Deus – e teima em construir sua vida alicerçada em conquistas pessoais, peca contra a verdade, ilude-se a respeito de sua realização e sabe, intimamente, que é extremamente infeliz!

Só é feliz quem ama!

Ricardo Sá

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Em quem esperar?

Aprendamos um segredo com o salmista e nunca mais nos esqueçamos dele: “Só em Deus repousa a minha alma, é d’Ele que me vem o que eu espero” (Sl 61,6).


Às vezes, ficamos magoados com as pessoas, deprimidos, decepcionados, amargurados, desanimados, porque esperamos delas o que só Deus pode nos dar. Por melhor que sejam elas, não têm a capacidade de saciar a sede do nosso coração e da nossa alma, porque:


“Só Jesus de Nazaré é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do coração humano” (João Paulo II).


É engano pensarmos que as pessoas são perfeitas, porque não são. Precisamos fazer o exercício de não esperarmos nada de ninguém, a não ser de Jesus. Será um duro exercício, porque, naturalmente, sempre esperamos por alguma retribuição ou iniciativa por parte daqueles com os quais convivemos.


Peçamos a Jesus a graça de termos um coração dependente unicamente d’Ele em todos os momentos.

Luzia Santiago

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Dois mares

Na Palestina existem dois mares: Mar da Galiléia (Rio Jordão) e o Mar Morto.

Um é doce, e em suas águas abundam os peixes; prados, bosques e jardins enfeitam suas margens. As árvores estendem sobre ele seus ramos, e avançam suas raízes sedentas para beber as águas saudáveis.

Em suas praias brincam aos grupos as crianças como brincavam quando Jesus ali estava. Ele amava este mar.

Contemplando sua prateada superfície, muitas vezes predicou suas parábolas. E num vale vizinho deu de comer a cinco mil pessoas com cinco pães e alguns peixes. Os homens edificam suas casas perto dele e os pássaros seus ninhos. E tudo quanto ali vive é feliz, apenas por estar às suas margens.

O Jordão desemboca ao sul em outro mar, ali não há movimento de peixes, nem sussurro de folhas, nem canto de pássaros, nem risos infantis.

Os viajantes evitam esta rota, a menos que a urgência de seus negócios os obrigue a seguí-la.

Uma atmosfera densa paira sobre as águas desse mar que nem o homem e nem a ave bebe jamais. A que se deve esta enorme diferença entre dois mares vizinhos? Não se deve ao rio Jordão; tão boa é a água que lança num como no outro. Também não se deve ao solo que lhes serve de leito, e nem às terras que circundam.

A diferença se deve a isto: O mar da Galiléia recebe as águas do rio Jordão, mas não as retém ou as conserva em seu poder. Para cada gota que entra, sai uma gota. O dar e receber se cumpre ali em idêntica medida. O outro mar é avaro e retém com ciúmes o que recebe. Jamais é tentado por impulso generoso. Cada gota que ali cai, é gota que ali fica. O mar da Galiléia dá e vive. O outro não dá nada, chama-se Mar Morto.

Para crescermos no amor de Jesus devemos doar-nos por inteiro, nos colocarmos a disposição para servir. Quando Deus nos enche de seu amor, de sua Misericórdia a nossa missão é abrir o coração e não reter a Graça, mas transmiti-la a quem precisa...

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Espírito Santo nos sustenta em nossa fraqueza

Hoje não pode ser apenas mais um dia em nossas vidas. O Senhor pede que não tenhamos medo. Tudo depende de abrirmos o coração e deixá-Lo entrar para transformar todas as realidades de nossas vidas e iluminar as nossas trevas; sozinhos não somos capazes de mudá-las. O medo não pode ter a última palavra na nossa vida! Deixemos a voz do Senhor ressoar nos nossos ouvidos: “Não tenham medo!”. Essa ordem do Senhor, quando obedecida, imprime em nosso interior grande firmeza face às adversidades surgidas ao longo do dia, determinando um novo ritmo de vida para nós.

Somente cheios do Espírito Santo é que seremos capazes de vencer o medo, de realizar boas ações e de fazer bem todas as coisas. Por nós mesmos não conseguimos alcançar nada disso, por mais que queiramos.

Clamemos pela vinda do Divino Amigo ao longo de todo o nosso dia, a fim de que Ele venha em nosso auxílio e nos sustente em nossa fraqueza.

Peçamos, em oração, ao Paráclito que conduza as nossas ações, os nossos sentimentos, as nossas atitudes, para que façamos todas as coisas de acordo com a vontade de Deus.

Luzia Santiago

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Qual é a maior dificuldade?

Já aprendi, a duras penas, que dificuldades são possibilidades, aprendizados, chances e oportunidades. Aprendi também que elas serão sempre enormes, até que resolvamos enfrentá-las, tirando máximo proveito disso.

Portanto, a maior dificuldade é aquela que nós ainda não enfrentamos.

Por favor, pense nisso!

Ricardo Sá!

domingo, 5 de julho de 2009

03/07/2009 - XIV Domingo do Tempo Comum

XIV Domingo do Tempo Comum
Os nossos olhos estão postos no Senhor,
até que Se compadeça de nós.

A liturgia do XIV Domingo do Tempo Comum revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projeto de salvação. Não interessa se essas pessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia.


A primeira leitura apresenta-nos um extrato do relato da vocação de Ezequiel. A vocação profética é aí apresentada como uma iniciativa de Jahwéh, que chama um “filho de homem (isto é, um homem “normal”, com os seus limites e fragilidades) para ser, no meio do seu Povo, a voz de Deus.

Na segunda leitura,
Paulo assegura aos cristãos de Corinto (recorrendo ao seu exemplo pessoal) que Deus atua e manifesta o seu poder no mundo através de instrumentos débeis, finitos e limitados. Na ação do apóstolo - ser humano, vivendo na condição de finitude, de vulnerabilidade, de debilidade - manifesta-se ao mundo e aos homens a força e a vida de Deus.


O Evangelho,
ao mostrar como Jesus foi recebido pelos seus conterrâneos em Nazaré, reafirma uma idéia que aparece também nas outras duas leituras deste domingo: Deus manifesta-se aos homens na fraqueza e na fragilidade. Quando os homens se recusam a entender esta realidade, facilmente perdem a oportunidade de descobrir o Deus que vem ao seu encontro e de acolher os desafios que Deus lhes apresenta.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

São Tomé

Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé. Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé: "Tomé lhe disse: 'Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?' Jesus lhe disse: Eu sou o caminho , a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim"(Jo 14,6).

Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor.
Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao Ressuscitar, Tomé nao estava ali, e aí encontramos seu testemunho: "Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).

O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: "A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade".


Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martiririzado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.


São Tomé, rogai por nós !

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Tudo com amor

Num pequeno casebre morava um homem, cuja idade já estava pesando. Mas, sua bondade e determinação eram tão grandes, que ele abraçava com jovialidade os anos que vinha carregando. Este bom velhinho era um verdadeiro mestre em fazer pães. Todos os finais de semana, ele acordava bem cedo, fazia suas orações, tomava seu café, e dizia: vou fazer mais pães hoje! Tenho certeza que ficarão, mais bonitos e mais gostosos que os da semana passada!

Depois de tudo pronto o bom velhinho, com um cesto enorme e uma toalha branquinha, saia para entregar toda sua encomenda. Morava, porém, ali na cidade uma senhora já idosa que tudo queria fazer. Perguntou, então, ao bom senhor:

- O senhor me dá a receita desse pão?

- Com todo prazer!

– E assim o fez, dizendo a ela: Faça como eu!

Entregou toda a encomenda e voltou satisfeito, para sua pequena casinha. Passaram-se os dias e ele se depara com aquela senhora, que irritada lhe diz:

- O senhor me ensinou errado! Os pães não cresceram, não ficaram assados e sim pesados como um tijolo! E os ingredientes que eu usei custaram dinheiro. Perdi tudo, até o lucro que imaginei ter, foi por água abaixo.

E o senhor lhe perguntou:

- O que a senhora usou para fazer os pães?

- O que usei? Farinha, ovos, leite, fermento, açúcar...só isso!

- Só isso!

– Respondeu o velhinho.

- Ah! E o sal também, disse a senhora.

- É está tudo certo, mas o principal a senhora não colocou...

- Principal? Mas foi só isso que o senhor me disse! Então o senhor não me falou tudo.

- Sim, eu disse! – respondeu o velhinho.

- Não adianta pôr tudo na massa, se você não a fizer com amor, com carinho e dedicação! Porque o amor faz crescer, a dedicação é o sabor e o carinho é ver nos olhinhos de quem recebe os pães com satisfação o que se fez com amor!

Moral da história: Tudo o que você fizer, faça com amor.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sua fé o tem levado à mudança de vida?

Para o cristão, a fé não é simplesmente aderir às fórmulas de um credo, mas ela deve abraçar a própria vida de forma a transformá-la.

Uma fé que não incide na vida – segundo as perspectivas de Deus – é inútil, porque não leva à salvação. O verdadeiro Cristianismo baseia-se numa fé operante, que brota do amor para com Deus e para com o próximo.

Na nossa vida é preciso que unamos a fé às obras, na qual tudo dependa de nós, do nosso agir e, ao mesmo tempo, de Deus e da Sua graça.

Tomemos consciência de que a unidade entre o crer e o agir, como o corpo e a alma no homem, é o único sinal de transformação no mundo.

“Estais vendo, pois, que o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé. Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé sem as obras é morta” (Tiago 2,24.26).

Senhor, dá-nos a graça de sermos autênticos na vivência da nossa fé.

Luzia Santiago

terça-feira, 30 de junho de 2009

Como me livrar dos ressentimentos?

Precisamos todos entender que o ressentimento é fruto da raiva não resolvida; da ira, da mágoa guardada dentro de nós, a qual age como veneno para nós mesmos e para quem nos rodeia.

A raiva não resolvida se transforma em ressentimento, que – pior ainda – é porta aberta para toda sorte de tentações. Você já entendeu! É preciso resolver a vida!

Quero apenas ajudá-lo um pouco alertando-lhe de que nem sempre as palavras são o meio ideal para resolvermos nossas questões em aberto. Lembre-se de que os gestos, quando preparados e planejados, são bálsamo e cura. Quando são planejados e repletos de sincero amor são a saída e o novo caminho para todos nós!

Ricardo Sá

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Respondamos com vivacidade aos desafios sem nos deixar abater

Temos plena certeza de que a cada manhã que desperta o amor do Senhor renova-se por cada um de nós. E esse amor nos dá força e disposição para respondermos com vivacidade, fé e coragem aos desafios propostos pela vida, sem nos deixar abater.

Em nenhum momento estamos sozinhos, porque o Senhor está sempre conosco e à nossa disposição. Da nossa parte é preciso recorrermos a Ele, mesmo quando aos nossos olhos tudo parecer insolúvel. É justamente nesses momentos que precisamos orar crendo e crer orando, porque o Senhor está atento à voz das nossas súplicas.

“O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo” (Salmo 102).

Luzia Santiago

domingo, 28 de junho de 2009

28/06/2009 - Solenidade de São Pedro e São Paulo

Solenidade de São Pedro e São Paulo
A libertação é a experiência que conduz à fé.


Hoje celebramos três personagens: São Pedro, São Paulo e o Papa Bento XVI.

São Pedro e São Paulo foram diferentes no pensar, no agir, no modo de olhar a Igreja; mas unidos no martírio, na fé em Jesus como Salvador e no anúncio do Evangelho. Suas diferenças não comprometeram o trabalho e a missão de anunciadores e testemunhas do Evangelho de Jesus. Pedro nos lembra a Igreja organizada em sua instituição e Paulo a dimensão da Igreja missionária. Dois aspectos da mesma realidade.


Hoje é o Papa, como sucessor de Pedro, quem tem a missão de guiar a Igreja de Cristo, seu rebanho. A celebração de hoje tem que nos levar a renovar nossa fidelidade ao Papa sucessor de Pedro e aos bispos, e pensar no exemplo de Pedro.


O amor e a humildade, são as virtudes que devemos aprender de São Pedro e de São Paulo. Somente quando vivemos estas virtudes seremos capazes de cumprir a missão que o Senhor nos incumbiu.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Santos João e Paulo

Mártires

Os santos que recordamos hoje pertenceram ao século IV e ali deram um lindo testemunho do martírio no ano de 362, no contexto em que a Igreja de Cristo era perseguida.

Eles pertenciam à Corte de Juliano o Apóstata, que queria que todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. Joa e paulo porem, renunciaram ao cargo, e se retiraram para um propriedade onde viveram da caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo, o amor a Deus.Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao Evangelho.

O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter, para não serem condenados.

Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados, testemunhando seu amor a Deus.

São João e São Paulo, rogai por nós!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Posso medir o tanto que sou feliz?

Muitos de nós já compreendemos o valor que as coisas possuem. As tormentas vão nos ensinando que o mar da vida só pode ser atravessado com o essencial na mochila, não é mesmo?

Daí, a felicidade torna-se simplesmente a maneira como a gente é capaz de dar a vida aos outros, fazendo-os felizes, agindo com educação, gentileza, crescendo em sinceridade, aprendendo a ser amigo, simples, altruísta, acolhedor, carinhoso, generoso...

Entendeu? Nada de complicado! Eis a medida da felicidade que a gente vive!

Ricardo Sá!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Solenidade do Nascimento de João Batista

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

E
studiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da Missão Salvífica de Jesus a partir do Batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido do próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).

São João Batista, rogai por nós!