terça-feira, 28 de abril de 2009

Tudo Passa!!!

Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.

As frustrações que nos fazem chorar... um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.

Dias de tristeza... Dias de felicidade... São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: isso também passará...
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.

O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo... também passarão...

Tudo passa... exceto DEUS!!!

Deus é o suficiente!!!

Fonte: http://www.jardimdesonhos.com

segunda-feira, 27 de abril de 2009

E se eu não souber o que fazer?!

A verdade é que a vida tem pedido tanto de nós, e de forma tão exigente, que não nos damos mais a oportunidade de não saber o que fazer.

É uma obrigação, até certo ponto ridícula, precisar sempre ter uma resposta pronta para tudo o que nos cerca e pede solução.

Minha sugestão é que – pelo menos por hoje – você tenha a coragem de dizer o que não sabe; que você diga que vai pensar melhor, estudar, refletir, compreender o que é melhor e que, somente depois, poderá dizer alguma coisa!

O que você acha disso?

Ricardo Sá!

domingo, 26 de abril de 2009

25/04/2009 - III Domingo de Páscoa

III Domingo de Páscoa
Senhor Jesus, abri-nos as Escrituras,
falai-nos e inflamai o nosso coração


Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação?

É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do III Domingo da Páscoa procura responder.


A primeira leitura
apresenta-nos, precisamente, o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.

A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu… Essa coerência deve manifestar-se no reconhecimento da debilidade e da fragilidade que fazem parte da realidade humana e num esforço de fidelidade aos mandamentos de Deus.

O Evangelho
assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro em torno do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial - no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço - que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse “encontro”, os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Rezar mais para rezar melhor

Para aprender a rezar é preciso simplesmente rezar muito, saber recomeçar indefinidamente a rezar sem se cansar, mesmo se não há resposta imediata, mesmo se não há nenhum resultado aparente.

Uma vidente perguntou a nossa senhora: mãe, o que devemos fazer para rezar melhor?” nossa Senhora respondeu: “Rezar mais!". Quanto mais rezamos, mais vontade temos de rezar; quanto menos rezamos, menos vontade temos.

Para o mal de deixar a oração, não há outro remédio senão recomeçar. Precisamos sair da inércia e retomar o nosso relacionamento com Deus, ainda que não tenhamos gosto para já.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

São Jorge

Conhecido como 'o grande mártir', foi mártir no ano 303.A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de de militares do Império de Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um Império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade.

Ele foi perseguido, preso e ameaçado para renunciar a fé cristã. Ele preferiu renunciar a própria vida e foi martirizado.Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, o venceu com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que em nome de Jesus, pelo poder da cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Esse é o essencial.


Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

São Jorge, rogai por nós!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Para quem devo dizer a verdade?

Quando se trata de sua mais sincera verdade, lembre-se de que ela é um tesouro que somente pode ser revelado a quem souber dar valor. Muitas vezes, você e eu já sofremos muito porque não soubemos esperar a chegada da pessoa certa. Por favor, tenha paciência! Sua verdade é sua vida!

Ricardo Sá!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O que na sua vida precisa ser mudado?

No ponto em que chegou a nossa vida, precisamos pedir a Deus a graça de nascermos de novo, como Jesus disse a Nicodemos: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3,7b).

Jamais podemos estagnar no nosso processo de formação e de transformação. Não podemos nos contentar com o que já galgamos, porque ainda não alcançamos a meta final: o céu. Na nossa vida sempre há algo a ser melhorado, porque somos pessoas que permanentemente estão num processo de formação e de transformação. Muitas pessoas sentem-se prontas, mas um conselho que lhe dou é este: pergunte às pessoas com as quais você convive o que em você precisa de mudança, e com certeza elas trarão à tona muitas coisas.

Supliquemos ao Senhor que nos conceda a graça de sermos cheios do Espírito Santo constantemente, para que a semelhança de Deus cresça em nós.

Luzia Santiago

domingo, 19 de abril de 2009

II Domingo de Páscoa

II Domingo de Páscoa
(Domingo da Divina Misericórdia)
Disse o Senhor a Tomé:
“Porque Me viste, acreditaste
felizes os que acreditam sem terem visto”


A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.

Na primeira leitura
temos, numa das "fotografia” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Você sabe fazer uso da sua liberdade?

Muitas pessoas se perguntam: Por que estou sofrendo?

Estamos neste mundo de passagem e o nosso caminho é semelhante ao de Jesus: Caminho de cruz, porque o discípulo não é maior do que o Mestre.

Mas nós precisamos atentar para uma realidade: muitos dos nossos sofrimentos são fruto do mau uso da nossa liberdade. Costumamos fazer muitas coisas que nos vêm à cabeça, muitas vezes, sem pensar nas consequências das atitudes tomadas.

Deus nos dá a liberdade de escolha porque nos ama, por isso, deixa-nos livres. O homem é senhor da sua liberdade, mas, nem sempre sabemos fazer as escolhas certas, porque somos limitados. É aí que precisamos tomar consciência de que sozinhos não somos capazes de conduzir a nossa vida: Coloquemos nossas vidas nas mãos de Deus, para que Ele nos aponte por qual caminho devemos seguir. Dessa forma, não corremos o risco de nos perder em meio às decepções e adversidades do dia-a-dia e de nos tornar pessoas incrédulas e distantes de Deus, que tanto nos ama e nos quer felizes.

Rezemos com o salmista: Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo” ( Sl 79).

Luzia Santiago

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A coragem de experimentar

Um rei submeteu sua corte à prova para preencher um cargo importante. Um grande número de homens poderosos e sábios reuniu-se ao redor do monarca.

"Ó vós, sábios", disse o rei: - "eu tenho um problema e quero ver qual de vós tem condições de resolvê-lo".

Ele conduziu os homens a uma porta enorme, maior do que qualquer outra por eles já vista.

O rei esclareceu: - "Aqui vedes a maior e mais pesada porta de meu reino. Quem dentre vós pode abri-la"?

Alguns dos cortesãos simplesmente balançaram a cabeça.

Outros, contados entre os sábios, olharam a porta mais de perto, mas reconheceram não ter capacidade de fazê-lo.

Tendo escutado o parecer dos sábios, o restante da corte concordou que o problema era difícil demais para ser resolvido.

Somente um aproximou-se da porta.

Ele examinou-a com os olhos e os dedos, tentou movê-la de muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com força.

E a porta abriu-se. Ela tinha estado apenas encostada, não completamente fechada, e as únicas coisas necessárias para abri-la eram a disposição de reconhecer tal fato e a coragem de agir com audácia.

O rei disse: - "Tu receberás a posição na corte, pois não confias apenas naquilo que vês ou ouves; tu colocas em ação tuas próprias faculdades e arriscas experimentar.

Tenha você também esta coragem.... coragem de evangelizar... de ensinar as pessoas a abrirem suas duras e enferrujadas portas.... as portas do coração para que Jesus possa entrar.

terça-feira, 14 de abril de 2009

É preciso desejar a vida nova!

Meu irmão, como Cristo ressuscitou dos mortos, nós também ressuscitaremos e também viveremos uma vida nova. Tenha esse ardente desejo de vida nova. Para isso, precisamos ser batizados na morte e ressurreição de Cristo. Neste dia, o Senhor quer fazer ressurgir dentro de você esse desejo. Se você está em grandes pecados, meu irmão, não queira mais isso para você, pois essa vida só lhe traz tristeza, náusea, vazio.

Parece que não temos mais ânimo, nos acostumamos a nossos "pecadinhos": à nossa vaidade, a nossas mentiras, impurezas, e começamos a viver na mediocridade, numa vida como a dos fariseus. Muitos de nós até parecemos cristãos perfeitos, como músicos, pregadores... mas numa vida "mais ou menos".

Meu irmão e minha irmã, é preciso desejar a vida nova. Hoje, como antigamente, os cristãos se batizavam nesse tempo e estavam dispostos a dar a vida pelo Reino de Deus. É por isso que tinham qualidade de vida, eram verdadeiros e valentes cristãos e viviam o Evangelho na radicalidade.

Assim como há o ar impuro das grandes cidades, que até deixa nossa pele suja, é assim também o mundo de pecado: ele vai nos contaminando.

Rezemos: "Quero ressuscitar contigo, Senhor, e porque morri contigo, a vida velha morreu na pia batismal. Eu vou viver a vida nova! 'Se morremos com Cristo sabemos que com Ele viveremos'. Eu me considero morto ao pecado, porém, vivo para Deus em Cristo Jesus, eu morri para o pecado, mas ressurgi para Cristo Jesus. Pecado, você não reina mais sobre mim! E a partir de agora eu vou viver uma vida nova! Amém."

Pe. Jonas Abib

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A alegria de Jesus ressuscitado é a nossa força

Deixemos ressoar na nossa alma o anúncio que é o centro da fé cristã: Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente. Aleluia! Esta é a boa notícia que é sempre nova e nunca envelhece. Somente a força da ressurreição é capaz de encher a nossa alma de uma alegria verdadeira, porque esta é a ordem que recebemos do próprio Jesus ressuscitado que vem ao nosso encontro: Alegrai-vos!

“De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: Alegrai-vos!” (Mt 28,9a)


Nada pode ser maior na nossa vida do que alegria da ressurreição. Talvez a esta altura do dia o medo já esteja rondando a sua vida, mas o Senhor também nos dá esta ordem: “Não tenhais medo!” (Mt 28,10).

Jesus, enche o nosso coração de uma profunda e verdadeira alegria.

domingo, 12 de abril de 2009

Páscoa da Ressurreição do Senhor

Páscoa da Ressurreição do Senhor
Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado:
celebremos a festa do Senhor


A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude é o resultado de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.

A primeira leitura
apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.


A segunda leitura
convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até a transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude).


O Evangelho
coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, serem geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).

sábado, 11 de abril de 2009

Vigília Pascal

Vigília Pascal
Cristo ressuscitou e sua vida é para sempre

Celebramos nesta noite santa a Vigília Pascal, a primeira, melhor, "a mãe" de todas as vigílias do ano litúrgico. Nela, como canta repetidamente o Precónio (anúncio solene), volta-se a percorrer o caminho da humanidade, desde a criação até o acontecimento culminante da salvação, que é a morte e a ressurreição de Cristo.

A Vigília Pascal nos liga e nos introduz na celebração do Domingo da ressurreição e nos move para a festa dos cinqüenta dias de festa: “Este é o dia que o Senhor fez para nós. Alegremo-nos e Nele exultemos” (Gl 118). Mas a missa da Vigília é a verdadeira missa da Domingo de Páscoa. As outras missas durante o domingo são prolongamento da Vigília e mantém o clima pascal festivo.


A Vigília Pascal compõe-se de quatro atos distintos, mas que devem celebrar-se como um todo:

A Liturgia da Luz, durante a qual se acende o Círio Pascal, símbolo do Cristo morto e ressuscitado.

A Liturgia da Palavra, uma série de trechos do Antigo Testamento, intercalados de salmos e orações, através dos quais a Igreja medita sobre os atos poderosos de Deus na história da salvação da humanidade.

A Liturgia Batismal recorda que, desde os primeiros séculos da Igreja, o Batismo esteve sempre intimamente ligado à Páscoa. Os catecúmenos recebem sacramentalmente as graças da Morte e da Ressurreição de Cristo, quando toda a Igreja celebra o memorial desses atos redentores. E é naturalmente a melhor das ocasiões para toda a congregação cristã renovar os seus próprios votos batismais.

A Liturgia Eucarística, na qual somos sacramentalmente reunidos a Cristo vivo e ressuscitado, fazendo nossa a Páscoa do Senhor.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira Santa

Paixão do Senhor
A mãe de Jesus permanecia em pé próxima à cruz

A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é tão digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto.


A Mãe estava ali, junto à Cruz, como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.


A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Ser santo de calça jeans

A coragem de tomar decisões definitivas

Ser jovem é muito bom. É nessa fase da vida que nossos sonhos desabrocham, é nessa fase da vida que queremos mudar tudo e todos.


Uma fase de fazer a diferença!


"Deus faz a diferença. Mais ainda: Deus nos faz diferentes, nos faz novos" (Bento XVI).


Unir minha jovialidade à certeza de que Deus está comigo é totalmente possível, Ele não me tira nada, pelo contrário, me dá tudo! Ele se faz meu amigo no presente e tem a minha história na Sua mão: nela segura firmemente o meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com essa mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoa no silêncio do meu coração me acordando para a vida.


"Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança!" (Bento XVI).


Não quero ser criança, quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser santo! Santo de calça jeans.


Tomo a coragem de ter decisões definitivas porque sei que, na verdade, são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criam a justa direção, possibilitando-me seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Algo que me é garantido!


A vida eterna!


Dentre todas as minhas decisões! Encontra-se esta:


Quero ser santo de calça jeans.


Quero estar no mundo; e saber saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não quero ser mundano! Sou cristão! Sou católico! E me decido a amar esta Igreja que é viva e é jovem!


E você, qual a sua decisão?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Podemos mudar nossa história

Sim, esse título não é uma sugestão, mas uma concreta e alegre afirmação. É possível, é sempre possível mudar nossa história!

Percebo que o conformismo e a acomodação são dois grandes parasitas que perspassam o DNA de muita gente em nosso tempo, tempo por vezes tão confuso, que em várias situações acaba instaurando nas pessoas uma intensa letargia e um profundo sentimento de incapacidade.

Sim. Incapacidade diante dos problemas, das fraquezas, diante de fatos dolorosos que desejam – levianamente – definir o curso de nossa história.

É necessário que se creia que não se é aquilo que se sente, e que mesmo quando a tristeza e a incapacidade quiserem nos aprisionar, podemos e devemos resistir, acreditando na força que existe dentro de cada um de nós, no poder de superação, que muitos já definiram como: “Força dinâmica que anima a vida”.

Ao contrário do que muitos pensadores contemporâneos afirmaram, o homem não é um nada atirado no vazio da exitência, sem um “porquê” de existir, e sem “uma finalidade na existência”. O homem é um ser prenhe de significado, um ser que porta uma enorme capacidade de se superar e se autotranscender em cada instante de sua vida.

As contrariedades que enfrentamos não têm o poder de definir aquilo que seremos, nem mesmo nossos erros e fragilidades o têm. Tudo isso pode se tornar matéria-prima para realizarmos uma bela e contínua resignificação em nossa história, superando dores e conquistando vitórias. A vida se torna amiga de quem sabe observá-la...

Basta atentamente perceber o movimento presente na existência para compreender que dificuldades nem sempre são inimigas, mas, na maioria das vezes, elas vêm à luz com o intuito de fazer a vida ser mais e não menos. O sofrimento traz consigo uma força de novidade que infunde no coração capacidades que antes nem eram imaginadas por aquele que o vivencia.

Não é preciso temer o sofrimento, mas é preciso saber como reagir, como responder a ele. Ele pode e deve sempre formar e ensinar, e não se tornar uma muleta, na qual nos escondamos a vida toda. Ele tem o dom de nos fazer compreender a vida de uma forma como nunca a entenderíamos antes. Ele nos purifica e tira de nós o melhor. Por isso, diante de qualquer dor e derrota, o importante é sempre nutrir a certeza: “É possível mudar minha história!”, é possível crescer com as dores sempre aprendendo com elas.

Por maior que sejam as muralhas que se levantaram contra nós, essa esperança deve sempre povoar nosso coração: "Sou um vencedor, possuo em mim essa Força dinâmica de superação, que anima minha vida; posso vencer, pois essa Força de Deus habita em mim".

E mesmo quando somos nós os culpados, mesmo quando padecemos por conta de nossos próprios erros e fraquezas, é necessário entender que em Deus misericórdia não é passatempo, mas verdade eterna e derramada como perene possibilidade de recomeço e novidade, em qualquer fase ou circunstância da vida.

Quando se entende que a vida não pode ser subtraída a momentos isolados de limitação e que ela nasceu para sempre ser mais, para sempre crescer, a esperança pode fixar morada – mesmo em meio ao cansaço dos dias – naquele que caminha, alimentando-o com sua primavera e dando sabor e alegria a cada fragmento de tempo e presença que nessa terra empregamos.

Enfim, podemos mudar nossa história!, aliados à Graça, sempre poderemos!