domingo, 31 de maio de 2009

29/05/2009 - Pentecostes

Pentecostes
"Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos
vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor"


O maior milagre que Deus sempre sonhou é encher “toda a casa”, a inteira humanidade, com seu único Espírito, e assim, dos bilhões de membros que nós somos, fazer um único corpo. Para realizar esse sonho, Ele dá “a cada um a manifestação do Espírito em vista do bem de todos”. O projeto é de Deus. O Espírito, a força de realizá-lo, é ainda Ele que nos dá. A nós cabe, reunidos, implorar e acolher este dom: “Vem, Espírito Santo, vem!

Na primeira leitura,
Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une, numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.


Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

O Evangelho
apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas conseqüências.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

No trilho

Aqui está a chave do segredo para viver feliz. É impossível não ser feliz, estando debaixo da orientação do Espírito de Deus. Ele pode e quer fazer a diferença em sua vida. Ele e quer lhe dar condições e forças para superar todos os entraves, transpor as barreiras e triunfar feliz na jornada da vida. Um dia, li em algum lugar, uma história interessante. Ela dizia o seguinte:

"Um garoto brincava em uma linha férrea. De repente, enquanto pulava de um lado para outro pelos trilhos, um de seus pés escorregou para uma abertura entre os dois dormentes. Seu pé ficou preso. Ele não conseguiu arrancá-lo. O pequeno foi possuído de medo e terror. Começou a gritar e a chamar, pedindo socorro. Porém, não havia ninguém por perto. Depois de algum tempo, ouviu o apito do trem que se aproximava. Apavorado, o menino gritava cada vez mais alto. Quando o trem já estava bem perto, um ciclista o ouviu e correu até ao local.

- Deite-se no chão!

Mal o homem gritou essas palavras, o trem passou. E quanto ao garoto, você pode perguntar: – Nem um fio de cabelo lhe foi arrancado.

Quantas vezes ficamos presos aos trilhos desta vida: o orgulho, a vaidade, os problemas e dificuldades impedindo a atuação do Espírito Santo e provocando desespero, medo, tribulação e angústia. Aquele menino superou o momento difícil porque obedeceu à voz do ciclista. Do mesmo modo, Jesus está dirigindo a Sua voz a cada um de nós dizendo: " Deite-se no meu Coração! "

quinta-feira, 28 de maio de 2009

É pela perseverança que alcançaremos a vitória

Somente cheios do Espírito Santo é que somos capazes de realizar boas ações e de fazer bem todas as coisas. Por nós mesmos não conseguimos alcançar nada disso, por mais que queiramos.

O que fazer, então? Clamemos pela vinda do Espírito Santo, ao longo de todo o nosso dia, a fim de que Ele venha em nosso auxílio e nos sustente em nossa fraqueza. São Paulo vai nos dizer: “Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero” (Romanos 7, 19). Todos nós experimentamos essa realidade, mas, graças a Deus, sabemos que o Paráclito vem em socorro de nossas limitações. Diante da nossa fraqueza, quando reconhecemos e assumimos a nossa pobreza, o Senhor toma o nosso lugar no combate, vencendo por nós. Podemos passar por grandes tormentos, mas, estando com o coração voltado para o Alto, continuamos com passos firmes e em paz.
Humilhemos o nosso coração na presença do Senhor, reconhecendo que é d’Ele que vem a nossa força. Peçamos, em oração, todos os dias, ao Santo Espírito de Deus que conduza as nossas ações, os nossos sentimentos, as nossas atitudes, para que façamos todas as coisas de acordo com a vontade de Deus.

Sejamos insistentes em nossas orações, porque é pela perseverança que alcançaremos a vitória

Luzia Santiago

terça-feira, 26 de maio de 2009

São Filipe Néri - O santo da alegria

Nasceu em Florença, Itália, no ano de 1515.Depois de ficar órfão, recebeu um convite de seu tio para que se dedicasse aos negócios. Mas, tendo vida de oração e discernimento, ele percebeu que Deus o chamava a um outro negócio: expressar com a vida a caridade de Cristo.

Néri foi estudar em Roma. Estudou Filosofia e Teologia, se deixando conduzir e formar pelo Espírito Santo. E mesmo antes de ser padre visitava os lugares mais pobres de Roma. Formou uma Associação para cuidar dos doentes pobres. São Filipe disse sim para a glória de Deus e iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, se dedicando aos jovens e testemunhando sua alegria. Vivia da Divina Providência,indo aos lares dos ricos pedir pelos pobres.

Homem de oração, penitencia e adoração. Partiu para o céu com 80 anos, deixando para nós esse testemunho: renunciar a si mesmo, tomar a cruz a cada dia e seguir Jesus, é uma alegria!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você tem o hábito de decidir ou vive na indecisão?

Em cada ato da nossa vida precisamos tomar sempre decisões, pois a nossa felicidade depende delas. Desde a hora que acordamos até o momento em que nos deitamos, precisamos decidir. Muitas pessoas protelam as decisões porque têm medo de enfrentar a vida, mas, constantemente, estamos diante de algo que precisamos solucionar. Precisamos tomar consciência de que, na vida, cada ato nosso pode ser um passo de crescimento ou de retrocesso; depende da resolução que tomamos.

Hoje, a Igreja celebra uma grande santa: Santa Rita de Cássia. Nela encontramos o exemplo típico de quem soube tomar decisões acertadas segundo a vontade de Deus, mesmo em meio às grandes adversidades que ela vivia com o esposo e os filhos.
A maior de todas as decisões de Santa Rita foi assumir Jesus como Senhor absoluto da sua vida e deixar-se conduzir por Ele sempre, chegando à santidade.

“Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração Ele atenderá” (Sl 36, 4).

O lindo é que ela decidiu, de todo o coração, ter Jesus como o Seu Senhor e deixou-se conduzir por Ele.

domingo, 24 de maio de 2009

22/05/2009 - Ascensão do Senhor

Ascensão do Senhor
"Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos"


A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final de um caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, em comunhão com Deus. Sugere, também, que Jesus nos deixou o testemunho e que somos agora nós, seus seguidores, que devemos continuar realizando o projeto libertador de Deus para os homens e para o mundo.

Na primeira leitura,
repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo caminho de Jesus. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar olhando para o céu, numa passividade alienante, mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projeto de Jesus.


A segunda leitura
convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa esperança de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo “corpo” - e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside nesse “corpo”.


O Evangelho
apresenta-nos as palavras de despedida de Jesus que definem a missão dos discípulos no mundo. Faz, também, referência à alegria dos discípulos: essa alegria resulta do reconhecimento da presença no mundo do projeto salvador de Deus e resulta do fato da ascensão de Jesus ter acrescentado à vida dos crentes um novo sentido.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Santa Rita de Cássia

Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.

Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo.Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.

Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.

Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa.

Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito, devido a humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava aos outros. E teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez sofrer por 4 anos.

Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O que faço com tanta preocupação?

Atenção com o que você se ocupa! Muitos de nós vivemos repletos de preocupações simplesmente porque não nos ocupamos com o que tem que ser feito. Experimente, com o esforço que for necessário, concentrar-se e dedicar-se às suas ocupações sempre e até o fim. Verá bem rápido que suas preocupações, apesar de reais, vão ficar no lugar delas, sem que travem o bem caminhar de seus dias. Quem se ocupa, se despreocupa!

Ricardo Sá

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A felicidade provém da verdade

Naturalmente há em nós o desejo da verdade e de conhecer a Deus, mesmo quando não temos consciência disso; por essa razão, somos impelidos interiormente a buscar essa graça a verdade e o conhecimento do Senhor. Há momentos na nossa vida nos quais sentimos vontade de fazer alguma coisa e não sabemos; em outros, nós temos vontade de comer algo e não sabemos o que é, e ficamos à procura, porque é dessa forma que nós traduzimos, muitas vezes, esse desejo em nosso interior. Mas, no fundo, o que está por trás é o profundo desejo de ver Jesus, que é o “Caminho, a Verdade e a Vida”.

O Senhor é maravilhoso, porque não nos deixa desamparados e, continuamente, somos assistidos pelo Espírito da Verdade: “Quando porém vier o Espírito da Verdade, Ele vos conduzirá à plena verdade” (João 16,13a).

Luzia Santiago

terça-feira, 19 de maio de 2009

Qual meu maior dom?

O meu maior dom é aquele que eu tenho!

Há tantas pessoas por aí que andam tristes, procurando nos ''armários'' dos outros o que já possuem em abundância. Insatisfeitas, pensam que os outros são sempre melhores, mais atraentes e até perfeitos.

Por favor, olhe-se um pouco! A água, que vai matar sua sede, sai de dentro de você!

Ricardo Sá

segunda-feira, 18 de maio de 2009

São João I

O santo de hoje governou a Igreja por apenas dois anos e meio. Foi eleito Papa em 523. Nasceu na Toscana, Florência, no século V. De Florência foi para Roma e tornou-se um sacerdote, um presbítero cardeal. Com a morte do Papa, ele foi eleito o sucessor de Pedro.


Marcou a Igreja com muitos trabalhos pastorias, foi o precursor do canto gregoriano e da restauração de muitas igrejas, mas o objetivo dele como Papa, foi de confirmar a fé dos irmãos; sem dúvida nenhuma, era o serviço da salvação das almas.


Papa João I viveu em um tempo e em um contexto político-religioso complexo. Quem reinava na Itália era Teodorico, um cristão ariano, ou seja, não era fiel à doutrina católica, mas se dizia cristão. Por outro lado, existia um conflito entre Teodorico e Justino; e os dois imperadores se chocavam. No meio deste contexto complexo, a vítima foi o Papa João I, que foi forçado por Teodorico a uma missão. Nunca um Papa tinha saído da Itália; ele foi o primeiro.


A missão não agradou, porque Teodorico queria que o Papa fosse o porta-voz de uma mensagem ariana, por interesses econômicos e políticos. Mas o que podemos perceber é que este homem santo, autoridade máxima da Igreja de Cristo, não perdeu a sua paz, não perdeu a sua obediência a Deus. Tornou-se santo em meio aos conflitos.


Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial, oferencendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus. Papa João I, por causa do ódio de Teodorico, foi aprisionado para morrer de fome e de sede. Foi mártir.


Hoje, podemos recordar este Pastor da Igreja como o pastor que, a exemplo de Cristo, deu a vida pelo rebanho.


São João I, rogai por nós.

domingo, 17 de maio de 2009

15/05/2009 - VI Domingo de Páscoa

VI Domingo de Páscoa
"Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada"


A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.

A primeira leitura
afirma que essa salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens e mulheres, sem excepção. Para Deus, o que é decisivo não é a pertença a uma raça ou a um determinado grupo social, mas sim a disponibilidade para acolher a oferta que Ele faz.


A segunda leitura
apresenta uma das mais profundas e completas definições de Deus: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza do amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor e amar os irmãos.

No Evangelho, Jesus define as coordenadas do “caminho” que os seus discípulos devem percorrer, ao longo da sua marcha pela história… Eles são os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; e a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. Através desse testemunho, concretiza-se o projeto salvador de Deus e nasce o Homem Novo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Só quem ama sabe ser fiel

Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco, que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.

Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida, e está sempre ao nosso lado.

É a Ele que devemos recorrer sempre, porque Ele sempre nos chama e nos consola:
“Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).

Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações a Ele, porque o Senhor sabe como fazer e como resolver todas as situações.

Com confiança, aproximemo-nos de Nosso Senhor Jesus Cristo e oremos incessantemente ao longo deste dia.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Qual o segredo do amor?

O verdadeiro amor não desiste de amar! A força que o mantém assim é a gratuidade. Enquanto continuarmos esperando por um pagamento por nossos gestos de amor, este sentimento será sempre fraco, desiludido e, portanto, desistirá facilmente de tudo e de todos.

Amor que ama, para valer, nunca espera nada em troca: eis a razão de sua força!

Ricardo Sá

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nossa Senhora de Fátima

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em 3 ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.

O ciclo Angélico se deu em 3 momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois o Anjo de Portugal e por fim o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando aquela que se apresentou mais brilhante do que o sol a 3 crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram 6 aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam a sofrer por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.

Enfim, através dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia.

A mensagem de Fátima é para o mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que no fim irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia:
"Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Quem confia no amor de Deus lança-se na esperança!

Nós necessitamos ser simples e humildes, para compreendermos a vontade do Pai a nosso respeito e conhecer as riquezas do coração de Jesus Cristo. O próprio Filho de Deus, cheio do Espírito Santo, exulta:

”Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lucas 10,21b).

Nós precisamos nos despojar de nós mesmos e estar disponíveis para o Reino dos céus, pois Cristo quer contar conosco. Não tenhamos medo de vivermos numa total dependência de Deus esperando tudo d’Ele, porque jamais seremos decepcionados. Quem confia no amor de Deus, lança-se na esperança!

Nesta vida, passamos e passaremos pelas mais diversas situações e em todas elas não podemos perder Deus de vista; precisamos permanecer unidos ao Senhor, principalmente, quando não entendemos o que está acontecendo conosco. Na situação em que você se encontra, hoje, una-se a Jesus e espere n’Ele sem jamais perder a confiança na Misericórdia de Deus.

Luzia Santiago

domingo, 10 de maio de 2009

10/05/2009 - V Domingo de Páscoa

V Domingo de Páscoa
"Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós;
quem permanece em Mim dá muito fruto"


A liturgia do V Domingo da Páscoa convida-nos a refletir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.

A primeira leitura
diz-nos que o cristão é membro de um corpo - o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.

A segunda leitura
define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. São esses os “frutos” que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a “verdadeira videira”. Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.

O Evangelho
apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d’Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

E quando nada muda?

Em momentos assim, é preciso firmar-se na pessoa que queremos ser, pois frustrações, às vezes, possuem a força de nos fazer buscar atalhos nem sempre sadios.

Compreenda também que nosso modo ser, realmente comprometido e alicerçado naquilo que a gente considera justo e verdadeiro, é o melhor e mais acertado instrumento de transformação para quem vive ao nosso redor e para as circunstâncias difíceis da vida.

Coragem! Você é a maior solução, viu?

Ricardo Sá!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um novo foco na vida

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite." (SALMO 1.1-2)

Com muita freqüência, me sinto oprimida por minhas responsabilidades diárias. As exigências do meu trabalho, as necessidades de minha família e amigos, até as tarefas de casa podem me deixar exausta.

Há pouco tempo, adquiri um exemplar da Bíblia Sagrada e decidi me levantar uma hora mais cedo todas as manhãs para fazer minhas reflexões. Com o passar dos dias, comecei a relaxar e a me sentir menos pressionada. Minha família, amigos e colegas de trabalho também notaram uma diferença em mim.

Jesus disse: "Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?" (Lucas 12.25).

Ao dar novo foco à minha vida em Cristo, percebo que minhas preocupações já não me consomem. Já não sou como a semente sobre a qual Jesus falou na parábola, uma semente que cresceu e foi sufocada pelos espinhos. Hoje o Senhor está me ajudando a crescer em solo bom, e ensinando-me que o caminho pelo qual conduzo minha vida não apenas pode me trazer paz, mas também levar outras pessoas a Cristo.

Quando reservamos tempo para Jesus, Ele renova e revitaliza o nosso coração, a nossa vida...

Estar em constante sintonia com Deus é necessário para continuarmos a caminhada. Por mais dificuldades que possam aparecer, Jesus na sua Infinita Misericórdia nos instruí através de sua Palavra.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Preguiça

Um mau trabalhador é um mau cristão

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem "a lei severa e redentora do trabalho", como disse o Papa Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado" (Gênesis 3,19a).

Todo trabalho é uma continuação da atividade criadora de Deus. E o Senhor derrama a Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. O trabalho é a sentinela da virtude. Se com humildade oferecemos ao Altíssimo o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno.

A preguiça joga por terra toda essa riqueza. Querer viver sem trabalhar é como desejar a própria maldição nesta vida. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém” (I Tessalonicenses 4,11-12).

O Talmud dos judeus diz que: “Não ensinar o filho a trabalhar é como ensiná-lo a roubar”. Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação.

Por isso, o lema de vida de São Bento de Nurcia, nos mosteiros, era: “Ora ET Labora!” (Reza e Trabalha!). Um mau trabalhador é um mau cristão. Um operário displicente é um mau cristão. Da mesma forma, um professor cristão e relapso é um contratestemunho cristão...

O pecado da omissão é fruto da preguiça. É por preguiça que o filho não obedece a seus pais e, muitas vezes, se torna um transviado. Do mesmo modo, é por preguiça que os genitores, muitas vezes, não educam bem os filhos. É por preguiça de algumas mulheres que o trabalho doméstico é, às vezes, malfeito, prejudicando os seus filhos, o esposo e a alegria do lar. É por preguiça de muitos maridos que a casa fica com as lâmpadas queimadas, o chuveiro estragado, a torneira vazando... Assim como é por preguiça que o trabalhador faz o seu serviço de maneira desleixada, prejudicando os outros que dependem dele. É por preguiça que o estudante não estuda as suas lições e se arrasta na sua caminhada e prejudica a sua formação.

Do mesmo modo é por preguiça que o cristão deixa de ir à Santa Missa, de rezar, de conhecer a doutrina da Igreja, de trabalhar na sua comunidade. Há um provérbio chinês que afirma: “Não é a erva daninha que mata a planta, mas a preguiça do agricultor”.


Felipe Aquino - C.N.

domingo, 3 de maio de 2009

01/05/2009 - IV Domingo de Páscoa

IV Domingo de Páscoa
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me


O IV Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

A primeira leitura
afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direção da vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.


Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até de ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.