sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E quando o cansaço bate à nossa porta?

Quando o cansaço bate à nossa porta, muitas vezes, parece que nossa esperança se desvanece. E como é maravilhoso saber que Jesus se preocupa conosco em todas as situações da nossa vida, principalmente quando as nossas forças nos abandonam.


“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso” (Mateus 11, 2).


Corramos ao encontro do Senhor, pois Ele vem ao nosso encontro pronto a nos socorrer e a nos aliviar dos fardos que pesam sobre nós. Abramos o coração à Palavra de Deus, que é verdade e vida:


“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11, 29-30).


Sejamos dóceis ao convite de Jesus neste dia deixando-nos ser cuidados por Ele.


Luzia Santiago

domingo, 9 de agosto de 2009

09/08/2009 - XIX Domingo do Tempo Comum

XIX Domingo do Tempo Comum
“Eu sou o pão vivo que desceu do Céu, diz o Senhor;
quem comer deste pão viverá eternamente”


A liturgia do XIX Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.

A primeira leitura mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de solicitude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar, mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo.

A segunda leitura mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna-se um Homem Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver na caridade, a exemplo de Cristo.

O Evangelho
apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas, aceitar o seu projeto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Não há amor sem renúncia!

Qual é o chamado de Deus para você? Saiba que o bonito não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus. E qual é o sonho de Deus para você? Queira realizar o sonho de Deus e renunciar aos seus próprios sonhos. É isso que fará você feliz.

Custe o que custar, você precisa ser generoso e dizer sinceramente ao Senhor: “Tudo me pediste, nada eu te neguei”. Não há vocação sem cruz. Não há amor sem renúncia. Aquele que é chamado ao matrimônio renuncia aos valores da vida religiosa. Os que são religiosos renunciam a ter esposa e filhos. Todo caminho vocacional é um caminho de renúncia.

A renúncia acontece porque visamos a algo mais. Não é a renúncia pela simples renúncia, mas é optar por algo mais. É optar por aquilo que Deus escolheu para nós como vocação.

Veja que renúncia você precisa fazer para seguir a sua vocação. Abrace a sua cruz e deixe de lado todos os medos, dificuldades e tudo o que o impede de realizar sua vocação. Pois para ser aquilo que Deus quer, só temos o dia de hoje.

Pe. Jonas Abib

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Que nossa vida seja um ato contínuo de ação de graças

Desde a hora em que acordamos, precisamos ter um coração agradecido a Deus, porque o “simples” fato de hoje estarmos vivos, respirando, é dom de Deus; pois, muitas vezes, só nos damos conta disso quando sentimos falta de ar.

A nossa vida precisa ser um ato de contínuo de louvor e ação de graças: “Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo” (I Ts 5,18).

Um coração agradecido faz de nós homens e mulheres entusiasmados, mesmo em meio às dificuldades e sofrimentos que surgirão no nosso caminho.

Sejamos como as crianças que são capazes de se alegrar e se entreter com os brinquedos mais simples.

Luzia Santiago

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quero ter razão ou ser feliz?

Nada mais importante do que ser feliz, não é mesmo? Mas tem gente que pensa diferente. A felicidade, tão querida e buscada por muitos de qualquer jeito, muitas vezes, é concebida como valor a ser adquirido a qualquer preço, infelizmente.

Por ser considerada fundamental para todos, é preciso ter bem claro o que cada um de nós é capaz de fazer ou de abrir mão de forma consciente a obtê-la definitivamente. Por isso, muito cuidado com tudo o que você poderia fazer e não faz para ser feliz.

Mais ainda: atenção a todas as vezes que – mesmo que seja sem querer –, você escolhe ter razão, briga por isso e ponto final. Tenho aprendido com a vida que é melhor perder a razão do que perder um amigo!

Ricardo Sá

terça-feira, 4 de agosto de 2009

São João Maria Vianney

Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.

Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).

João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia "pagã", chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: "Neste meio, tenho medo até de me perder". Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação. Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão).

Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

São João Maria Vianney, rogai por nós!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Envia o vosso Espírito, Senhor!

A cada dia que amanhece, nós precisamos nos abrir ao novo, porque um dia nunca é igual ao outro, e a cada dia o Senhor nos concede uma graça própria. A graça de ontem já passou e não volta mais; estejamos atentos à de hoje, porque de maneira alguma podemos deixar passar a graça de Deus na nossa vida.

Geralmente, vivemos preocupados com tantas coisas, agitados para lá e para cá, presos aos nossos problemas, de modo que nem sempre somos capazes de perceber a graça de Deus agindo, o que nos leva a continuar com os mesmos costumes do homem velho e da mulher velha.

Hoje o Senhor nos convida para viver de forma diferente e nos dá uma palavra de ordem: ”Vós deveis nascer do alto” (João 3,7-15).

Esta palavra de ordem do Senhor para nós, neste dia, é um desígnio de misericórdia, porque o que Ele quer que aconteça conosco é que sejamos cheios do Espírito Santo; pois a partir da experiência do batismo no Espírito Santo Paráclito tudo começa a mudar dentro de nós e ao nosso derredor.

Permitamos que o Divino Espírito Santo nos transforme e nos renove. Rezemos até alcançarmos esta graça: ”Envia o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra” (Salmo 104,30).

Luzia Santiago

domingo, 2 de agosto de 2009

30/07/2009 - XVIII Domingo do Tempo Comum

XVIII Domingo do Tempo Comum
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem acredita em Mim nunca mais terá sede


A liturgia do XVIII Domingo do Tempo Comum repete, no essencial, a mensagem das leituras do domingo passado.


Assegura-nos que Deus está empenhado em oferecer ao seu Povo o alimento que dá a vida eterna e definitiva.


Primeira Leitura


Dá-nos conta da preocupação de Deus em oferecer ao seu Povo, com solicitude e amor, o alimento que dá vida. A ação de Deus não vai, apenas, no sentido de satisfazer a fome física do seu Povo; mas pretende também (e principalmente) ajudar o Povo a crescer, a amadurecer, a superar mentalidades estreitas e egoístas, a sair do seu fechamento e a tomar consciência de outros valores.

Segunda Leitura


Diz-nos que a adesão a Jesus implica em deixar de ser homem velho e o passar a ser homem novo. Aquele que aceita Jesus como o “pão” que dá vida e adere a Ele, passa a ser outra pessoa. O encontro com Cristo deve significar, para qualquer homem, uma mudança radical, um jeito completamente diferente de se situar face a Deus, face aos irmãos, face a si próprio e face ao mundo.

Evangelho


Jesus apresenta-Se como o “pão” da vida que desceu do céu para dar vida ao mundo. Aos que O seguem, Jesus pede que aceitem esse “pão” - isto é, que escutem as palavras que Ele diz, que as acolham no seu coração, que aceitem os seus valores, que adiram à sua proposta.