Vigília Pascal
Cristo ressuscitou e sua vida é para sempre
Celebramos nesta noite santa a Vigília Pascal, a primeira, melhor, "a mãe" de todas as vigílias do ano litúrgico. Nela, como canta repetidamente o Precónio (anúncio solene), volta-se a percorrer o caminho da humanidade, desde a criação até o acontecimento culminante da salvação, que é a morte e a ressurreição de Cristo.
A Vigília Pascal nos liga e nos introduz na celebração do Domingo da ressurreição e nos move para a festa dos cinqüenta dias de festa: “Este é o dia que o Senhor fez para nós. Alegremo-nos e Nele exultemos” (Gl 118). Mas a missa da Vigília é a verdadeira missa da Domingo de Páscoa. As outras missas durante o domingo são prolongamento da Vigília e mantém o clima pascal festivo.
A Vigília Pascal compõe-se de quatro atos distintos, mas que devem celebrar-se como um todo:
A Liturgia da Luz, durante a qual se acende o Círio Pascal, símbolo do Cristo morto e ressuscitado.
A Liturgia da Palavra, uma série de trechos do Antigo Testamento, intercalados de salmos e orações, através dos quais a Igreja medita sobre os atos poderosos de Deus na história da salvação da humanidade.
A Liturgia Batismal recorda que, desde os primeiros séculos da Igreja, o Batismo esteve sempre intimamente ligado à Páscoa. Os catecúmenos recebem sacramentalmente as graças da Morte e da Ressurreição de Cristo, quando toda a Igreja celebra o memorial desses atos redentores. E é naturalmente a melhor das ocasiões para toda a congregação cristã renovar os seus próprios votos batismais.
A Liturgia Eucarística, na qual somos sacramentalmente reunidos a Cristo vivo e ressuscitado, fazendo nossa a Páscoa do Senhor.
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