terça-feira, 20 de maio de 2008

A Explosão do Amor

Mês que vem é mês dos namorados.


O amor está no ar. Desejos polulam logo ao amanhecer e a expectativa de encontrar o namorado para presenteá-lo com a certeza de que será retribuída.

Ter um dia exclusivo só para namorados parece um exagero ou mais um golpe do marketing de consumo. Mas na verdade é uma exclusividade que carrega muita importância, pois o vínculo amoroso tem início no namoro.

Aquela explosão de amor que fixa no inconsciente de todo ser humano a ponto de muitos casais viverem das lembranças: - "Na época que namorávamos que era bom…"-, ecoa em todo casal já constituído em alguma forma de institucionalização matrimonial.

O namoro reserva algumas coisas muito gostosas, inerentes à essência do afeto humano, como: a descoberta do outro, transformação das pessoas em humanas; o desejo de ver e sentir; a paixão que causa reações fisiológicas da ponta do cabelo até as unhas dos dedões dos pés; a sensação de ser desejado; troca de carinho e carícias; o romantismo.

O namoro é um período tão forte na vida de um casal, que dependendo da sua intensidade e vitalidade, preserva o casal enamorado para toda a vida conjugal. Namoro é como alicerce de um casamento, se compacto e bem estruturado, sustenta uma grande construção que no decorrer dos anos superarão ventos e tempestades.

Por tudo isto, o namoro vale mais do que ficar. O ficar pode ser o preâmbulo para o namoro. Se a cada beijo transmitimos e recebemos aproximadamente 400 bactérias, o ficar é um risco bacteriano sem precedentes, pois além de contaminada, a pessoa não terá o outro na sua essência. Já no namoro, o risco bacteriano pelo menos tem a recompensa de outras trocas mais profundas.

No namoro, podemos exercer nossa capacidade de escolha, por isto aos casais jovens, é melhor o namoro com tempo longo; e aos casais adultos, o tempo de namoro vai depender da intensidade do vínculo e da maturidade. Por isto que vemos pessoas de 40 anos conhecer, apaixonar e casar em curto período de tempo, sem correrem o risco de errar.

Mas o namoro reserva alguns cuidados que se não observados pode ser um momento de camuflagem, por que namoro é tempo para conhecer o outro. É comum analisarmos pessoas que estão em crise conjugal após anos de casados, e na reconstituição da história conjugal descobrirmos que o fogo da paixão que cega para a percepção dos detalhes impedi-o de ver a realidade do outro, na época do namoro.

Como acontece com mulheres que sofrem nas mãos de alcoólatras e dizem ter certeza que o marido tornou-se alcoólatra depois de casado. Ao recuperar as cenas, vamos perceber que em alguns momentos do namoro o rapaz bebia todas, mas esporadicamente, em algumas situações até tinha que ser carregado no colo. Aí já tinha um alcoólatra, onde a paixão da namorada não permitiu enxergar.

É comum também, mulheres que após o casamento tornam-se frias sexualmente e muito apegadas aos filhos e a própria família de origem, onde o namorado movido pela paixão não conseguia enxergar o quanto ela era dependente dos pais, - "Ela até tinha medo de barata, ficava branca ao ver uma …" – Ele não percebia que este medo já era sintoma de insegurança. Assim, se no namoro os casais tiverem a coragem de ver as coisas do outro como elas realmente são, o namoro poderá ser um excelente trampolim para uma vida conjugal bem estabelecida. Mas é melhor ficar sem marido ou esposa quando observa-se que o namoro não anda, tem muito conflito e causa muita angústia – imagine depois de casados? – É melhor ficar só do que mal acompanhado!

"O amor é fogo que arde sem se ver…", de tão bom que é este amor vivenciado no namoro na forma de uma explosão de paixão, vale a pena todos os casais de início de casamento à veteranos nele, cultivar o dia dos namorados com muita vitalidade, pois o que é bom não pode ficar só na lembrança. – Tem que ser vivenciado a cada dia. Os casais que escolheram estar eternamente enamorados deverão ter no dia 12 de junho motivos de sobra para comemorar. E para quem tem um grande amor que pode enamorar,

Feliz dia dos Namorados

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