domingo, 27 de abril de 2008

Liturgia 27/04/2008

VI Domingo da Páscoa - Ano A
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada

A liturgia deste VI Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença - discreta, mas eficaz e tranqüilizadora - de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus - “não vos deixarei órfãos” - pode ser uma boa síntese do tema.

A primeira leitura mostra exatamente a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só atuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.

A segunda leitura exorta os crentes - confrontados com a hostilidade do mundo - a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.

O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia de despedida, na Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direção à verdade; e a levará a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.

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